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Dados Pessoais
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Data de Nascimento: 6 de Fevereiro de 1924
Data de Falecimento: 3 de Setembro de 1994
Naturalidade: Ironbridge, Shropshire, Inglaterra
Posição: Lateral-Direito / Defesa-Central
Altura: 1.73 cm
Peso: 75 kg
Internacionalizações A: 105 (3)
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Percurso Profissional
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1939-1959 : Wolverhampton Wanderers Football Club
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Técnico Principal
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1960-1962 : Selecção Nacional de Inglaterra de Sub-21 e Sub-23
1962-1966 : Arsenal Football Club
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Palmarés
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Taça da Guerra da Liga de Futebol: 1942
Terceiro Classificado do Campeonato Inglês: 1947, 1953, 1956
Campeonato Britânico: 1947, 1948, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1959
Taça de Inglaterra: 1949
Supertaça de Inglaterra: 1949, 1954, 1959
Vice-Campeonato Britânico: 1949, 1951
Vice-Campeonato Inglês: 1950, 1955
Presença no Campeonato do Mundo de Futebol: 1950, 1954, 1958
Jogador do Ano: 1952
Jogador Internacional do Ano: 1952
Campeonato Inglês: 1954, 1958, 1959
Bola de Prata: 1957
Finalista da Supertaça de Inglaterra: 1958
Ordem do Império Britânico: 1959
100 Lendas do Futebol Inglês: 1998
Corredor da Fama do Futebol Inglês: 2002
Melhor Jogador da História do Wolverhampton Wanderers: 2007
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Billy Wright
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Caso estivessemos perante um jornal, onde encontrásse-mos uma história, sobre um homem de boa aparência, de cabelo loiro, com uma carreira futebolística gloriosa, que se tornou capitão de uma equipa de topo do futebol inglês, que conquistou a Taça de Inglaterra e vários títulos a nível nacional, que seria seleccionado para representar a Selecção Nacional de Inglaterra, onde se tornaria capitão da mesma, alcançando um recorde de 90 encontros consecutivos com a braçadeira de capitão, que alcançaria pela primeira vez na história do futebol mundial, as 100 internacionalizações, disputando 70 encontros internacionais consecutivos, "comandando" a sua selecção a três fases finais do Campeonato do Mundo de Futebol, disputando cerca de 700 encontros em toda a sua carreira profissional, sem nunca ter sido advertido com um único cartão amarelo ou vermelho, que foi idolatrado e adorado por toda uma nação, que se tornaria famoso por se ter casado com uma glamorosa rainha da música pop e, que ambos "viveram felizes para sempre", todos esses leitores diriam que tudo isto não passaria de uma história imaginária, impossível de ser verdade. Porém, por muito surreal que possa parecer, para Billy Wright não foi certamente um conto de fadas, esta foi a história real da sua vida...
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Os primeiros passos
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William Ambrose Wright, mais conhecido no mundo do futebol como Billy Wright, nascera na Rua 33 Belmont, em Ironbridge, Shropshire, no dia 6 de Fevereiro de 1924. O seu pai, trabalhara numa fábrica de ferro, disputando também ele, alguns encontros, enquanto futebolista amador. Billy Wright estudaria na Madeley Senior School, local onde começaria a dar os seus primeiros passos no mundo do futebol, enquanto avançado-centro, com as cores da selecção do colégio. Ele fora um jovem futebolista extraordinário, um avançado temível que, em tempos apontaria dez golos, num único encontro. Em 1938, encorajado pelo seu professor, Mr. Norman Simpson, Billy Wright responderia a um anúncio de um jornal local, o "Express & Star", onde estava descrito que, o poderoso Wolverhampton Wanderers estava a convidar jovens promessas do futebol, para treinos de captação. No início, o técnico principal dos "Wolves", Major Frank Buckley diria que Billy era demasiado baixo para competir nas equipas de formação, deixando dessa forma o jovem Wright completamente devastado. Contudo e, felizmente para a história do futebol, vinte minutos volvidos e, Major mudara radicalmente de opinião, dando-lhe assim, uma oportunidade de mostrar todo o seu real valor, assinado posteriormente, um contrato válido por oito meses.
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Uma carreira, um único amor
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Conhecido entre os seus companheiros como o "branquinho", devido ao seu cabelo loiro, bem como, por "torpedo de Ironbridge", Billy deixaria com o passar dos tempos, da posição de avançado para a de lateral e, mais tarde na sua carreira, para defesa-central. Ele faria a sua primeira aparição com a camisola de reservas dos "Wolves", com apenas 14 anos de idade, frente à formação do Walsall Wood, num encontro a contar para a Liga Inferior de Walsall, colocando o seu nome na história do clube um mais tarde, ao estrear-se com as cores da formação principal, em 1939, frente à formação do Notts County. Na sua primeira época, a de 1938/1939, os "Wolves" terminariam o campeonato nacional na segunda posição, da tabela classificativa, numa época onde o magnífico Dennis Wescott apontaria 43 golos em 43 encontros. Meses mais tarde, com o aparecimento da Segunda Grande Guerra Mundial, a temporada de 1939/1940 seria suspensa, com apenas três jornadas decorridas. Billy entretanto, assinara o seu contrato profissional, no dia 17 de Fevereiro de 1941. Durante a era de conflito, seriam disputados alguns encontros informais, onde Billy (a par de Jimmy Mullen) seria uma das grandes "estrelas", ao ser convidado de honra de diversos clube de topo do futebol inglês, tais como o Leicester City.
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De herói de guerra a herói nacional
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Ele também sofreria uma grave lesão no seu joelho, num encontro frente ao West Bromwich Albion, em Molineux em 1942, numa partida a contar para a Taça de Inglaterra, facto que deixaria a maior parte dos seus adeptos bastante receosos, em relação ao seu futuro no mundo do futebol. Felizmente, ele faria uma espantosa recuperação e, já em idade adulta, o jovem Billy Wright juntár-se-ia ao Exército Britânico, onde assumiria as funções de Instrutor de Treino Físico, tendo sido promovido a Sargento, no final das suas obrigações militares. Com o fim do conflito, os vários campeonatos europeus retomariam a sua normalidade, entre eles o da Premier League em meados de 1946. No dia 28 de Setembro do mesmo ano, Billy de apenas 22 anos e 234 dias de idade, conquistaria a sua primeira internacionalização pela selecção de Inglaterra (encontro número 227), numa partida frente à formação da Irlanda do Norte. A formação inglesa ganharia esse mesmo encontro por uns claros 7-2. Nesse mesmo ano, ele também defrontaria as formações da República da Irlanda (1-0), País de Gales (3-0), Holanda (8-2), Escócia (1-1), França (3-0), Suíça (0-1) e Portugal (10-0). Desde 1946, a presença de Billy seria vital para o sucesso dos "Wolves", na fase de pós-guerra, terminando quase sempre o campeonato nacional, em posições cimeiras. Em 1948, ele seria nomeado o novo capitão da selecção inglesa e, um ano mais tarde, em 1949, ele "comandaria" os "Wolves" à vitória final na Taça de Inglaterra, frente à formação do Leicester City, no mítico e lendário Estádio de Wembley. Durante os finais da década de 40 e da década de 50, Billy Wright "lideraria" tanto a equipa dos "Wolves" como da própria selecção inglesa. Por essa altura, os "Wolves" conquistariam três títulos nacionais, chegariam ainda a três segundos lugares, a três terceiros lugares e, por três ocasiões, terminariam a competição nos cinco primeiros lugares. Billy Wright conquistaria ainda a Taça de Inglaterra e, chegaria à final, bem como à semi-final da Taça da Liga Inglesa. As grande equipas da década de 50, como a do Wolverhampton, dariam inicio a um novo ciclo, a uma nova era no futebol europeu, dando a Billy a perfeita possibilidade de coleccionar internacionalizações pelo seu país. Com a paz retomada e, com os principais campeonatos europeus no seu activo, o mundo do futebol estava de volta, a alegria do povo estava retomada. Para os adeptos dos "Wolves" seria como uma bênção, o regresso de Billy Wright, após sete anos de ausência. Com o afastamento de Stan Cullins dos relvados profissionais, no final de 1947, Billy Wright seria nomeado o novo capitão dos "Wolves". Nas duas épocas seguintes, Billy falharia apenas dez encontros no campeonato, conseguindo todavia, a sua maior honra até ao momento, ao conquistar a Taça de Inglaterra, em 1949, derrotando na final, o poderoso Leicester City. Na temporada seguinte, a equipa do Wolvehampton terminaria o campeonato na segunda posição, ficando apenas atrás do campeão Portsmouth, por uma questão de golos apontados. Na temporada de 1950/1951, os "lobos" acabariam a competição num decepcionante 14º lugar, perdendo inclusivé, a semi-final da Taça de Inglaterra para o Newcastle United. A época seguinte também não seria de grande memória para os adeptos do Wolverhampton. Contudo, no final da temporada de 1952/1953, os "Wolves" conseguiriam alcançar um espantoso terceiro lugar, deixando no ar a promessa da conquista do título nacional, que seria alcançado no ano seguinte. Um feito histórico, para um clube de dimensões bastante inferiores ao grandes de Inglaterra, como o Manchester United, o Liverpool, o Arsenal, o Leicester City, o Tottenham e o Leeds United. Nas três temporadas posteriores ao título, a equipa terminaria em segundo, terceiro e sexto respectivamente, antes de conquistar o bicampeonato nacional em 1958 e em 1959. De 1950 a 1959, Billy Wright falharia apenas 31 encontros, com a camisola do Wolverhampton, não devido a lesões, não devido a castigos, mas sim por motivos internacionais (selecção).
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Um líder por natureza
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No seu geral, poucos foram os encontros que o pequeno fenômeno inglês falharia. Devido à Segunda Guerra Mundial, o conflito encurtaria a sua carreira profissional em sete épocas consecutivas. Dessa forma, torna-se ainda mais memorável a conquista dos históricos 105 encontros com a camisola principal de Inglaterra, em apenas 14 épocas, enquanto profissional de futebol (de 1938 a 1959), alcançando uma média de 7.5 internacionalizações por ano. Não fosse o seu "desvio", devido ao conflito mundial e, Billy Wright conseguiria muito provavelmente mais 52 internacionalizações, totalizando-lhe 157 encontros a nível internacional. Naquela altura, não havia substituições no decorrer dos jogos, nessa perspectiva, uma internacionalização era premiada por um jogo completo. Casos muito diferentes dos dias de hoje, onde qualquer jogador que entre em campo, por muito pouco tempo que seja a sua utilização, esses mesmos minutos (em alguns casos segundos) contam como uma internacionalização, deixando Billy Wright num patamar ainda mais superior aos jogadores internacionais da actualidade, face ao seu esforço para atingir a marca das centenas. Um verdadeiro mestre da perfeição, Billy também seria abençoado pela sua agilidade dentro de campo. Ele tinha uma capacidade de elevação perto dos dois metros de altura, deixando praticamente qualquer adversário sem qualquer hipótese no jogo aéreo. De alguma forma, Billy Wright conseguia dar a sensação de que estava a voar sobre o seu adversário. No entanto, o seu maior dom, seria certamente, a sua genialidade como conseguia ler todo o encontro, antecipando-se a qualquer ofensiva adversária. Fosse através das suas míticas corridas ou antecipações, Billy era quase sempre "o pronto-de-socorro" dos seus companheiros. "Eu apenas tinha duas coisas na minha mente enquanto jogador: ganhar a bola e passá-la ao companheiro que se encontrasse mais perto de mim". Para Billy, a simbologia da braçadeira de capitão, significava a arte da liderança, nunca fazendo da mesma, uma perfeita ditadura. Ele fora sem dúvida, um espantoso desportista, personificando tudo o que poderá ou poderia servir de exemplo para os mais novos e para os mais velhos. É verdade... Billy Wright foi um verdadeiro cavalheiro do desporto, uma inspiração para todos os jogadores que o rodeavam. Ele treinava de forma árdua, contudo, sempre com tempo para ajudar os mais novos membros da sua equipa. Muito embora tivesse disputado a maior parte dos seus encontros, enquanto defesa, na sua carreira profissional, ele totalizaria perto de 700 encontros oficiais, onde em nenhum deles, viria um único cartão amarelo ou vermelho. Talvez também este será um feito histórico e, verdadeiramente impossível de alcançar ou de se igualar. A sua última temporada com as cores dos "Wolves" seria a de 1958/1959, numa altura em que detinha mais de 600 encontros em todas as frentes nacionais. O anúncio do seu afastamento, no Verão de 1959, faria com que toda uma nação, invadisse quase toda a cidade de Wolverhampton, saudando o "filho mais nobre do futebol inglês", que aos 35 anos de idade, deixaria o mundo do futebol mais pobre com a sua saída.
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O primeiro centenário da história do futebol mundial
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Billy Wright faria a sua estreia com a camisola principal da Selecção Nacional de Inglaterra, no dia 19 de Janeiro de 1946, num encontro frente à formação da Bélgica, onde os ingleses venceriam por 2-0. No entanto, a sua estreia oficial, aconteceria no dia 28 de Setembro de 1946, com apenas 22 anos de idade, frente à formação da Irlanda do Norte, num encontro disputado em Windsor Park, Belfast, onde a formação inglesa esmagaria os irlandeses por uns claros 7-2, numa partida a contar para o Campeonato Britânico de 1947. Após a sua estreia, nunca mais os ingleses seriam os mesmos. Com o "pequeno génio" em campo, os ingleses tornár-se-iam imparáveis, numa equipa temível e, essencialmente colectiva. Dois dias após a conquista da sua primeira internacionalização, Billy Wright faria o seu segundo jogo pela formação de Inglaterra, frente à República da Irlanda, onde mais uma vez, os ingleses seriam mais felizes, ao vencerem pela margem mínima em Dalymount Park, em Dublin. A partir desse momento, seguiriam-se encontros que se tornariam lendários, seja por bons motivos ou por maus motivos, como foi o claro exemplo, frente à formação da poderosa Hungria, de Ferenc Puskás que, em apenas dois encontros, apontou nada mais, nada menos do que... 13 golos, contra apenas quatro a favor dos ingleses. Billy Wright entraria na história do futebol mundial, não apenas por ser o capitão com mais jogos consecutivos, não por ser o jogador com mais jogos com a braçadeira de capitão, mais sim por ter sido o primeiro jogador profissional, a atingir a fantástica marca das 100 internacionalizações por uma selecção. O encontro em si, aconteceria no dia 11 de Abril de 1959, precisamente no mesmo dia, em que a sua filha Victoria (Vicky) nascera. Com o Estádio Wembley completamente cheio de adeptos ingleses, feverosos de vitórias e, orgulhosos do seu mais que "brilhante" jogador. O resultado, não teve qualquer história por contar. Para a história, fica sim, o dia em que Billy Wright atingiu as centenas. Após esse feito histórico, Billy Wright disputaria mais cinco partidas, com as cores da selecção. A sua despedida, acomteceria no dia 28 de Maio de 1959, em Los Angeles, frente à formação dos Estados Unidos da América, num encontro em que os ingleses foram claramente superiores, silidrando os americanos por 8-1. Uma justa despedida, para um jogador que deu tudo o que poderia dar ao seu país. Muito embora, nunca tenha alcançado nenhum título a nível internacional, a verdade é que Billy Wright é um dos poucos jogadores do Século XX a alcançar três fases finais do Campeonato do Mundo de Futebol: 1950 (Brasil), 1954 (França) e 1958 (Suiça). Dos seus 105 encontros internacionais, 60 acabariam em vitória, 23 empates e 21 derrotas, sendo um dos jogos foi por abandono. O seu recorde de 105 internacionalizações, seria mantido nos próximos vinte anos, tendo sido apenas superado em 1970, pelo eterno Bobby Charlton (106) e, mais tarde, por Bobby Moore (108), Peter Shilton (125) e David Beckham (115).
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Fama fora dos relvados
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Billy Wright encontraria a mulher perfeita ("Miss Right"), na encantadora Joy Beverley, das famosas Beverley Sisters, da qual casaria em 1958. Porém, não se deixem cair no erro... Billy e Joy foram uma versão "romântica" de "Posh & Becks" nos seus dias, sendo sempre alvo de interesse e da comunicação social. Billy foi ainda o primeiro futebolista a entrar no mundo da publicidade. De facto... ao recuarmos no tempo, poderemos afirmar que Billy Wright foi o exemplo perfeito do que um jogador moderno, dos dias de hoje, deveria de ser. Um homem calmo, com uma vida social bastante activa e, sempre presente nos momentos certos e nos eventos certos, sem que a polémica fizesse parte da sua vida quotidiana. Quando Billy Wright, perto do final da sua carreira profissional, casou com a glamorosa cantora pop Joy Beverley, ele entraria claramente em território nunca antes "penetrado" por praticantes de futebol profissional: o mundo das celebridades e dos media.
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Uma nova vida
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A sua aventura enquanto técnico principal, aconteceria em 1960, pelas camadas jovens da Selecção Nacional de Inglaterra de Sub-21 e de Sub-23, antes de ser anunciado, em 1962, como o novo técnico do Arsenal Football Club, substituíndo dessa forma George Swindin. Sob o comando de Wright. o Arsenal começaria a época bastante forte, terminando o campeonato na sétima posição, qualificando dessa forma, o clube inglês para as competições europeias, pela primeira vez na sua história. Billy Wright ganharia ainda mais reputação, muito graças às "suas" aquisições, como Bob Wilson, Joe Baker e Frank McLintock. Contudo, também por jogadores que nada trouxeram de novo ao clube, como foi o claro exemplo de Ian Ure. O Arsenal não conseguiria ultrapassar o sétimo posto alcançado na época transacta, tendo a sua carreira no clube, caíndo numa espiral sem volta a dar. Billy Wright seria demitido do cargo de treinador principal do Arsenal no Verão de 1966, após ter entrado na história do clube, ao ser considerado o treinador com piores resultados ou com menor percentagem de vitórias após-guerra. Mais tarde, Billy Wright seria apontado Director Desportivo da ATV e Central Television, antes de em 1989, retomar ao seu clube de sempre, o Wolverhampton Wanderers, enquanto director, com uma das mais memoráveis recepções de boas-vindas de todos os tempos.
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Um legado difícil de igualar
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Em 1993, quando o antigo "dono" dos "Wolves", o multimilionário homem de negócios Sir. Jack Hayward, um adepto incondicional do Wolverhampton, decidiu re-desenvolver o Estádio Molineux, ele chamaria ao mesmo, de Billy Wright. Sir. Jack, um fino cavalheiro, ainda vira Billy jogar por diversas ocasiões. Ele também ergueria uma enorme estátua de bronze, com a figura mítica de Billy Wright, monumento que seria elevado três anos depois, tendo sido colocado mesmo em frente ao Estádio Molineux. Tristemente, Billy não chegaria a ver tal homenagem à sua pessoa, ao seu futebol, que anos atrás deslumbrou meio mundo e não só. Em meados de 1959, Billy Wright seria premiado com o maior tributo ou "prémio" de toda a sua carreira, ao ser distinguido com a Ordem do Império Britânico, pelas mãos da própria Rainha de Inglaterra, no Palácio de Buckingham. O "grande" Billy Wright, cavaleiro de sua Majestade e do Império Britânico, faleceria no dia 3 de Setembro de 1994, na sua terra, em Barnet Hertfordshire, aos 70 anos de idade, após uma dura e longa batalha contra o cancro. O seu funeral, realizado na semana seguinte, conseguiria alcançar grande parte do centro de Wolverhampton, estendendo-se pela cidade fora, onde milhares de pessoas, prestariam uma última homenagem ao homem que fora no passado. Para todos aqueles que o conheceram, ou que jogaram ao seu lado, para todos aqueles que ele conseguiu inspirar, para a sua família e amigos, para todos os seus fãns que tiveram a felicidade de o ver jogar e, para todos aqueles que nunca chegaram a vê-lo, contudo, rendidos aos seus feitos históricos, o seu maravilhoso legado continuará vivo. Billy Wright, um jogador descrito como, "um tesouro nacional", pelo jornal "The Times", em 1959, tornou-se em algo superior, em algo institucional, no coração da selecção de Inglaterra, onde alcançaria o respeito e o sucesso que todos pretendem adquirir no final da sua carreira profissional. Por essa altura, o nome de Billy era já um nome inspirador para as gerações seguintes. Enquanto adolescente, Kevin Keegan, observáva-o, admirando todo o seu futebol e liderando os "Wolves" frente aos grandes colossos europeus, no mítico Estádio Molineux. Como forma de reconhecimento, pelos seus serviços no desporto rei, a Associação de Futebol de Inglaterra, faria de Billy Wright membro honorário do futebol inglês, alcançando dessa forma, um estatuto nunca antes alcançado por algum futebolista. Houve certamente jogadores, com maiores capacidades técnicas e tácticas, bem como, com maior talento, porém, o que Billy Wright conseguiu transmitir foi valores de lealdade para com a indústria futebolística. Billy Wright, o homem, o ser-humano exemplar. Billy Wright, o futebolista, foi sem dúvida... um "tesouro nacional".
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