Crítica

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Selecção Nacional

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Quando o técnico brasileiro, Luíz Filipe Scolari saiu do comando técnico da selecção nacional de Portugal, em 2008, todos agradeceram a sua colaboração mas, estava na hora de dar uma oportunidade a outro treinador, nomeadamente a um técnico português. Ao surgir o nome de Carlos Queiróz, uma dúvida ficara no ar. Será ele, capaz de repetir o mesmo ciclo vitorioso de Scolari? Na sua primeira convocatória, o nome de Ricardo seria o grande ausente. Uma agradável surpresa para muitos, pois, nunca o antigo número um conseguiu agradar os adeptos portugueses (com excepção no jogo frente à selecção de Inglaterra). O lugar estava assim garantido por Quim, guarda-redes dos "encarnados" do Sport Lisboa e Benfica. Tudo caminhava para o sucesso desportivo. Frente à selecção das Ilhas Faroé, Carlos Queiróz conseguiria a sua primeira vitória. Vitória essa, de forma positiva. Feito que se repetiria frente à selecção de Malta. Daí para a frente, nunca mais a selecção nacional, conseguiria sentir o gosto da vitória. Da ausência dos golos, às más exibições colectivas. Na última partida, frente à selecção do Brasil, Carlos Queiroz seria esmagado por uns negativos 6-2. Há mais de cinquenta anos que, a selecção nacional não sofria tantos golos, numa só partida. Carlos Queiroz encontrava-se, no final da partida, no fundo do poço. Mas, existirá alguma razão para esta reviravolta no futebol da selecção? Liedson será a solução? A meu ver, tudo está errado. Cristiano Ronaldo, embora seja "rei e senhor" em Inglaterra, não possui ainda a experiência necessária para liderar a selecção nacional. Esse será o primeiro erro de Queiroz. Em segundo lugar, o porquê da convocação de jogadores que, não estão em grande forma nos seus respectivos clubes?. Em terceiro lugar, a ausência de um líder, dentro das quatro linhas. Depois de Fernando Couto, Figo, Rui Costa e por fim Pauleta, nunca mais a selecção tivera uma voz de comando, dentro de campo. Em quarto lugar, será o esquema táctico actual, o ideal, para as capacidades tácticas e técnicas de todos os jogadores convocados? E por fim, como já fora revisto anteriormente, será Liedson, a solução para a falta de golos na selecção? Nuno Gomes, embora seja o melhor marcador português em actividade, nunca passa do banco de suplentes ou mesmo, como aconteceu frente ao Brasil, da lista de convocados. Numa altura em que se questiona alguns jogadores, nomeadamente os seus comportamentos em campo, será que jogadores como Bosingwa, Ricardo Quaresma, Tiago, César Peixoto, Miguel, Paulo Ferreira, entre outros, merecem uma nova oportunidade? Ou será que está na hora de se apostar em sangue novo como, o jovem Miguel Lopes, João Moutinho, Manuel Fernandes, Rúben Amorim, Jorge Ribeiro, Antunes, Carlos Martíns, Danny, entre vários outros nomes? Será que a experiência de Nuno Gomes, Fernando Meira, Quim, Ricardo Carvalho, Simão Sabrosa, não fazem deles os líderes da equipa? Carlos Queiroz terá certamente uma missão bastante difícil, contudo, tem tudo para alcançar o sucesso, basta fazer as coisas e, colocar as pedras nos seus devidos lugares.

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Técnico da Semana: Manuel José

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Manuel José Jesus Silva, nascido no dia 9 de Abril de 1946 é neste momento, um treinador de sucesso em todo o continente africano. Natural de Vila Real de Santo António, Manuel José cedo começaria a sua carreira, enquanto técnico principal, orientando no ano de 1975, com apenas 29 anos de idade o Farense. Contudo, não conseguiria evitar a descida de divisão, ficando em penúltimo lugar, no campeonato nacional. Em 1985, nove anos depois da sua estreia, Manuel José teria em seu cargo, o maior desafio de toda a sua curta carreira, orientado o Sporting Clube de Portugal, clube pelo qual já passara no passado, enquanto jogador profissional. Embora tenha alcançado um terceiro lugar, na tabela classificativa, Manuel José não continuaria no comando principal dos "leões". Em 1987, Manuel José abraçaria um novo projecto, ao ser o escolhido para orientar o Sporting de Braga. Durante três temporadas, o técnico português, não conseguiria mais do que o sexto lugar, na temporada de 1988-1989. Manuel José que, voltaria a Alvalade no Verão de 1989 para, repetir o que já tinha alcançado há quatro anos atrás, o terceiro lugar. Mais uma vez, Manuel José sairia pela porta pequena de Alvalade. Na temporada seguinte, o Sporting de Espinho, seria a sua nova étapa, contudo, o clube não conseguiria a desejada subida. Eis que chega o ano de 1991. Manuel José seria apresentado como, o novo treinador do Boavista. No clube do Bessa, o técnico português passaria os seus melhores momentos em Portugal. Em cinco épocas ao serviço dos "axadrezados", Manuel José conseguiria as melhores classificações de sempre, de toda a história do clube. Pelo Boavista, Manuel José conquistaria uma Taça de Portugal, bem como uma Supertaça Cândido de Oliveira. No ano de 1993, Manuel José poderia ter conquistado, uma segunda Taça de Portugal, porém, seria esmagado por um Benfica demasiado forte, perdendo na final, por uns claros 5-2. Antes de ingressar na Luz, Manuel José passaria ainda, alguns meses à frente do comando técnico do Marítimo. Em 1996, Manuel José chegaria mais uma vez, a um dos "grandes" de Lisboa, ao Sport Lisboa e Benfica. Porém, a sua vida não seria fácil. O clube da Luz, estava fora do rumo dos títulos há várias épocas e, embora tenha alcançado o terceiro e segundo lugar, nas duas épocas ao serviço dos "encarnados", bem como, a presença na final da Taça de Portugal na temporada de 1996-1997, Manuel José não conseguiria, nenhum título para os "encarnados". Mais uma vez, a porta pequena seria o seu caminho. Em 1999, Manuel José orientaria mais uma equipa da primeira divisão. Desta vez, o seu destino seria o União de Leiria, porém, não conseguiria mais do que um décimo lugar no campeonato. A precisar de mudar de ares, Manuel José nem pensaria duas vezes, ao aceitar o convite do Al Ahly, clube da primeira divisão do Egipto. De 2001 a 2002, Manuel José conquistaria uma Liga dos Campeões de África, uma Taça do Egipto e uma Supertaça Africana. Três títulos, em apenas uma época ao serviço do clube africano. No Verão de 2002, Manuel José voltaria a Portugal para, orientar o clube do Restelo, o Belenenses. Todavia, o técnico português não passaria do nono posto, do campeonato nacional. No final da temporada, o veterano treinador português, voltaria pela segunda vez para, orientar pela segunda ocasião o Al Ahly. Desde 2003 até à actualidade, Manuel José alcançaria dezoito extraordinários títulos pelo clube africano (a Liga dos Campeões de África em 2005, 2006 e 2008; o Campeonato Nacional em 2005, 2006, 2007 e 2008; a Supertaça Africana em 2006 e 2007; a Taça do Egipto em 2003, 2006 e 2007; a Supertaça do Egipto em 2003, 2005, 2006, 2007 e 2008 e, por fim, a medalha de bronze, no Mundial de Clubes da FIFA em 2006), tornado-se dessa forma, no treinador de maior sucesso, em toda a história do clube. Prémios mais do que merecidos para, a pessoa, o indivíduo que, mais contribuiu para a história do campeonato nacional de Portugal. Para o treinador que, mais minutos possui em todo o campeonato nacional português. Veremos até onde Manuel José chegará. Qual será o seu limite.

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Equipa da Semana

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Beto (Leixões): Sem dúvida alguma, uma magnífica exibição em pleno relvado de Alvalade. Através das suas enormes defesas em todo o encontro, Beto conseguiria evitar assim o empate no encontro. Em quase todas as ocasiões de perigo, Beto com enorme capacidade física, conseguiria negar o golo para, os jogadores do Sporting. Um dos grandes heróis da sensação chamada Leixões.

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Miguel Lopes (Rio Ave): O melhor em campo em todo o encontro. Apesar do nulo nos noventa minutos, Miguel Lopes foi sem dúvida o jogador, mais esclarecido. Sempre de forma exemplar a defender e prático a atacar. Ao longo de todo o campeonato, Miguel Lopes tem provado que é neste momento, o melhor lateral-direito, a actuar em Portugal.

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Sidnei Júnior (Sport Lisboa Benfica): Começa a tornar-se um caso sério no futebol português. Quando chegou à Luz, Sidnei seria provavelmente uma escolha para o futuro, sendo dessa forma, a natural quarta escolha para a linha defensiva do técnico Quique Flores. Todavia, com o decorrer da temporada, Sidnei de forma extraordinária, tem conseguido impôr a sua qualidade. Diante do Estrela da Amadora, Sidnei seria o homem do jogo, ao apontar o seu terceiro golo no campeonato. Nunca um defesa-central, ao serviço dos "encarnados", tinha marcado tantos golos em tão poucos jogos. Uma agradável surpresa. Sem dúvida, um dos melhores defesas da actualidade, a defender as cores do campeonato português.

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Elvis (Leixões): Enorme exibição do defesa-central, ao serviço do Leixões. Em todo o encontro, Elvis conseguiria evitar o futebol ofensivo dos jogadores do Sporting. Além de eficiente na defensiva, Elvis tentaria por vezes ajudar a sua equipa no ataque. Devido à perfeição da sua exibição, Elvis contribuiu sem dúvida, para o êxito da sua equipa em Alvalade.

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Fucile (Futebol Clube Porto): Um dos melhores elementos em todo o encontro. Muito ofensivo na sua faixa. Além da sua qualidade defensiva em toda a partida, Fucile, seria um dos jogadores que, mais ajudaria os elementos do ataque azul e branco, através de diversos cruzamentos em todo o encontro, bem como passes certeiros para os seus companheiros de ataque. Nunca os jogadores do Vitória de Guimarães, conseguiriam formar uma linha ofensiva, através das faixas. Fucile será sem dúvida, um dos grandes responsáveis por tal feito. Um bom regresso à equipa principal, numa altura em que se questiona a qualidade de alguns jogadores do Futebol Clube do Porto.

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Paulo Sousa (Paços de Ferreira): O melhor em campo em toda a partida. Sempre muito decidido nos seus passes. Uma voz de comando para os seus companheiros. O capitão e veterano Paulo Sousa, nunca perderia o sentido táctico no jogo. Dessa forma, o médio-defensivo contribuiria, para um enorme equilibrio da sua equipa em todo o encontro. Frente à Naval 1º de Maio, Paulo Sousa seria um jogadores, fundamentais para o resultado final, tendo inclusivé apontado um dos golos da sua equipa. Um prémio para um dos jogadores que, mais tem contribuído para o futebol português ao longo dos anos.

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Zé Pedro (Belenenses): Exibição muito positiva a de Zé Pedro, frente à Académica de Coimbra. Sempre muito em jogo, durante toda a partida. Todo o futebol ofensivo passaria pelos pés do número onze de Belém. Muito equilibrado, Zé Pedro nunca perderia de vista, a sua função dentro das quatro linhas. Com a entrada de Jaime Pacheco, no comando técnico do Belenenses, a equipa ganharia mais determinação, durante os noventa minutos. Zé Pedro seria um dos elementos que mais ganharia com tal mudança, pois conquistaria mais liberdade ao longo de todo o terreno de jogo, criando assim, diversas jogadas de perigo para os seus adversários.

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Roberto Sousa (Leixões): O herói de Alvalade. Autor do único golo que, faria com que os adeptos do Leixões festejassem os três pontos em Lisboa. Sempre em circulação permanente, Roberto Sousa foi, um dos jogadores que mais contribuiu para o sucesso da sua equipa em Alvalade. O médio brasileiro foi sempre, durante todo o encontro, o primeiro a defender, bem como o primeiro a avançar no terreno. Explorando todos os ângulos da sua linha de jogo, Roberto Sousa, conseguiria evitar o dominio de jogo para, os jogadores do Sporting. Com o seu golo na partida, a equipa do Leixões conseguiria soltar-se, tendo criado inclusivé diversas ocasiões para um vitória mais folgada. Com os três pontos conquistados, a equipa do Leixões conseguiria aguentar a liderança na tabela classificativa.

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Lisandro López (Futebol Clube Porto): Uma grande exibição para, o jogador que mais contribuiria para a vitória do Futebol Clube do Porto, frente ao sempre perigoso Vitória de Guimarães. Não é só pela vitória em si mas, pela exibição da equipa. Pela exibição do coletivo. Lisandro López pode não estar ao nível que, se apresentara na temporada passada, porém, continua a ser um jogador influente em todo o ataque dos dragões. Frente ao Vitória de Guimarães, Lisandro voltaria aos golos. Mas Lisandro não é apenas sinónimo de golo, Lisandro é também um jogador de equipa. Um jogador muito forte em todo o encontro. Muito equilibrado, nunca perdendo de vista o sentido da baliza, nem do seu adversário. Com a sua determinação em campo, Lisandro ajudaria a sua equipa, de uma forma típica argentina, a garantir os três pontos no encontro.

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Wesley (Leixões): Se José Mota tem sido o treinador do momento, Wesley tem sido o jogador mais influente em todo o campeonato. Se a formação do Leixões se encontra neste momento, no topo da tabela, Wesley tem sido um dos principais responsáveis por tal feito. Em Alvalade, o avançado brasileiro foi um dos jogadores mais perigosos em todo o encontro. Nunca os defesas do Sporting, conseguiriam uma via eficaz para, travar os ataques de Wesley. Além de se tratar de um jogador sempre em movimento, algo que contribui para o cansaço dos seus adversários, Wesley é um dos jogadores do Leixões que mais contribui para o colectivo da sua equipa. É o jogador que cria espaços em todo o encontro. Frente ao Sporting, o avançado voltaria a demonstrar toda a sua qualidade, criando diversas situações de perigo para os seus companheiros do ataque. Sem dúvida, um dos jogadores que, mais contribuiu para os três pontos, conquistados em Alvalade.

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Djalmir (Olhanense): Mais um jogo, mais um golo. Este tem sido o campeonato para Djalmir. Neste momento, o avançado brasileiro é o líder da tabela dos melhores marcadores da segunda divisão portuguesa. Frente ao Oliveirense, Djalmir voltaria a ser decisivo no encontro, apontando um dos três golos da equipa. Um avançado experiente, sob o comando de um jovem treinador, Jorge Costa, antiga glória do futebol português, nomeadamente do Futebol Clube do Porto. No encontro frente ao Oliveirense, Djalmir conseguiu sempre levar a melhor sobre o seu adversário directo. Quase todas as jogadas de perigo, foram da sua autoria. Sempre em movimento constante, Djalmir conseguiria assinar mais uma boa exibição, com a camisola do Olhanense.

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Mercado Nacional: Orlando Sá

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Dados Pessoais

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Nome: Orlando Carlos Braga de Sá

Data de Nascimento: 26 de Maio de 1988

Naturalidade: Barçelos, Portugal

Posição: Avançado

Altura: 1.88 cm

Peso: 86 kg

Clube: Sporting Clube de Braga

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Clubes

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2007-2008 : Sporting Clube de Braga

2007-2008 : Sport Clube Maria da Fonte (Empréstimo)

2008-2009 : Sporting Clube de Braga

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Após a saída de Pedro Pauleta em 2006, a selecção nacional nunca mais conseguiria produzir um avançado puro, de fácil remate e, poderoso no jogo de cabeça. Natural de Barçelos, Orlando Sá, será certamente o avançado da próxima década, em Portugal. O seu estilo de jogo, por vezes, relembra outro grande avançado, César Brito, ex-jogador do SL Benfica e do Salamanca, de Espanha. Formado nas escolas do Sporting de Braga, Orlando Sá tem, nesta época, a sua grande oportunidade de conseguir um lugar na equipa. Todavia, Jorge Jesus, actual técnico principal do Sporting de Braga, conta com avançados de, suposta superioridade técnica, tais como, Linz, Renteria, Meyong, entre outros. A sua aventura começaria em 2007, porém, rápido seria cedido ao Maria da Fonte. Após uma época positiva, Orlando Sá regressaria ao seu clube de formação, ao Sporting de Braga, sendo na actualidade, um dos avançados do plantel da temporada de 2008-2009. Neste momento, ele é um dos principais activos da selecção sub-21, equipa orientada pelo técnico Rui Caçador. Há bem pouco tempo, frente à selecção da Espanha, Orlando Sá demonstraria toda a sua qualidade técnica, apontando três golos, na vitória caseira por 4-1. Orlando Sá destaca-se, pelo seu porte físico, bem como pelo seu jogo de cabeça. Numa altura, em que se equaciona, a naturalização de Liedson, jogador do Sporting Clube de Portugal, porque não, dar uma oportunidade aos jogadores portugueses? Porque não, uma especialização nas formações dos clubes? Tudo o que é estrangeiro, é melhor? Orlando Sá tem demonstrado que, tem valor para se tornar em um grande avançado. Tem tudo o que necessita, altura, peso e força, além da natural qualidade técnica. Um jogador a ter em conta, no futuro. Sem dúvida, um jogador de selecção, porém, só o tempo o dirá.

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Mercado Internacional: Guilherme

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Dados Pessoais

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Nome: Guilherme Milhomem Gusmão

Data de Nascimento: 22 de Outubro de 1988

Naturalidade: Imperatriz, Brasil

Posição: Avançado

Altura: 1.74 cm

Peso: 73 kg

Clube: Cruzeiro Esporte Clube

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Clubes

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2003-2007 : Cruzeiro Esporte Clube (Júnior)

2007-2009 : Cruzeiro Esporte Clube

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Guilherme Milhomem Gusmão, é um dos próximos produtos, de alta qualidade a ser exportado por essa enorme máquina, chamada Brasil. Desde 2003 a alinhar pelo Cruzeiro, Guilherme é neste momento, a grande figura da equipa de Belo Horizonte. Guilherme que, seria o grande destaque da Copa São Paulo, na categoria de júniores em 2007, tendo inclusivé, conquistado a mesma competição, ao eliminar na final, o poderoso São Paulo. Além do referido título, Guilherme conquistaria já no ano de 2008, o campeonato mineiro. Guilherme destaca-se sobretudo, pela sua qualidade técnica, bem como pelos seus passes, normalmente efectuados de primeira. A sua posição original é a de avançado-centro, contudo, a posição em que mais gosta de jogar é, a de segundo avançado, posição que serve o ponta-de-lança, bem como o jogador que, define todo o futebol atacante da equipa, pois, consegue percorrer toda a linha ofensiva de jogo. No presente campeonato, o Brasileirão 2008, Guilherme é o quinto melhor marcador da competição, com 18 golos apontados, ficando dessa forma, a três golos apenas de Kléber Pereira, jogador do Santos, actualmente com 21 golos. Sem dúvida, um grande jogador, muito jovem, com bastante qualidade. Um jogador de futuro. No mercado de Inverno europeu, Guilherme será sem dúvida, um dos jogadores em destaque, nas listas dos principais campeonatos da velha Europa.

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Figura da Semana: Garrincha

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Dados Pessoais

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Nome: Manuel Francisco dos Santos - Garrincha

Data de Nascimento: 28 de Outubro de 1933

Data de Falecimento: 20 de Janeiro de 1983

Naturalidade: Pau Grande, Magé, Rio de Janeiro

Posição: Extremo-Direito

Altura: 1.69 cm

Peso: 72 kg

Internacionalizações A: 60 (17)

Selecção Carioca: 9 (7)

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Clubes

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1953-1965 : Botafogo de Futebol e Regatas

1965-1967 : Sport Club Corinthians Paulista

1966-1967 : Associação Portuguesa de Desportos

1967-1969 : Corporación Popular Deportiva Junior

1969-1971 : Clube de Regatas do Flamengo

1971-1972 : Olaria Atlético Clube

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Palmarés

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Campeonato do Mundo de Futebol na Suécia: 1958;

Campeonato do Mundo de Futebol no Chile: 1962;

Campeonato Carioca: 1957, 1961, 1962;

Taça Bernardo O´Higgins: 1955, 1959, 1961;

Taça Oswaldo Cruz: 1958, 1961, 1962;

Taça Roca: 1960;

Torneio Rio-São Paulo: 1962, 1964, 1966;

Quadrangular Interstadual: 1954;

Quadrangular de Bogotá: 1960;

Pentagonal do México: 1962;

Torneio de Paris: 1963;

Torneio Gov. Magalhães Pinto: 1964;

Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol - La Paz: 1964;

Bola de Ouro: 1962;

Melhor Marcador do Campeonato do Mundo no Chile: 1962;

Melhor Jogador do Campeonato do Mundo no Chile: 1962;

Presença no Campeonato do Mundo de Futebol em Inglaterra: 1966;

Selecção do Século XX da Revista Placar: 1983;

Selecção do Século XX da Italian FA: 1988;

Melhor Equipa dos Campeonatos do Mundo de Futebol: 1994;

100 Magníficos pela Revista Venerdi: 1997;

Selecção do Século XX pela FIFA: 1998;

Equipa do Século XX pela Voetbal International: 1999;

Equipa do Século XX pela A Tarde Newspaper: 2004

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História

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Manuel Francisco dos Santos, ou simplesmente Garrincha, foi um atleta extraordinário. Para muitos, o melhor extremo-direito de toda a história do futebol mundial. A opinião é partilhada por Pelé: "Sem Garrincha, eu nunca teria sido tricampeão". Garrincha, "O Anjo das Pernas Tortas", seria um dos heróis da conquista dos Campeonatos do Mundo de 1958, bem como de 1962, principalmente este último. Natural de Pau Grande, distrito de Magé, Rio de Janeiro e, de origem bastante humilde, Manuel dos Santos irmão de mais 14, seria apelidado por um deles de Garrincha, associando-o dessa forma, a um passarinho muito comum na região serrana de Petrópolis, conhecido por este nome. Com apenas 14 anos de idade, começaria a jogar no Esporte Clube de Pau Grande, clube onde Arati, um ex-jogador do Botafogo, ficaria espantado com tanta genialidade, numa pessoa só. Após uma breve passagem, por uma equipa de Petrópolis, Garrincha iria treinar na equipa da Estrela Solitária. Não se sabe ao certo, qual o responsável pela sua ida para o Botafogo, contudo, nos minutos iniciais, do seu primeiro treino, ele daria uma autêntica "tareia" ao já grande Nílton Santos, algo impensável na altura. Na maior parte da sua carreira, Garrincha defendeu as cores do Botafogo, num período entre 1953 a 1965, bem como na selecção brasileira, entre 1957 a 1966. A sua estreia com a camisola do Botafogo, aconteceria no dia 19 de Julho de 1953, na vitória caseira por 6-3, frente ao Bonsucesso. Nesse jogo, Garrincha também marcaria o seu primeiro golo oficial ao serviço do Botafogo. No total, Garrincha disputaria 614 partidas oficiais, tendo marcado 245 golos. A sua última partida pelo Botafogo, realizar-se-ia no dia 15 de Setembro de 1965. Pelo meio, Garrincha conquistaria diversos troféus, entre eles o Campeonato Carioca por três ocasiões. Após a sua despedida em 1965, Garrincha vestiria ainda as cores do Corinthians, do Atlético Junior, a Portuguesa dos Desportos, o Flamengo e o Olaria. Ao serviço da selecção nacional brasileira, Garrincha faria a sua estreia no dia 18 de Setembro de 1955, no empate a uma bola, com a selecção do Chile. Ao serviço da "canarinha", Garrincha viveria os seus melhores momentos, enquanto profissional de futebol, conquistando dois Campeonatos do Mundo de Futebol, em 1958 na Suécia e, em 1962 no Chile. Ainda com a camisola brasileira, "O Anjo das Pernas Tortas", conseguiria chegar ao topo do futebol mundial, ao ser considerado pela organização da FIFA, como o melhor jogador do mundo do ano de 1962, isto após, ter vencido o prémio de melhor jogador do Campeonato do Mundo, bem como o de melhor marcador da prova (a par de Drazan Jerkovic, Vavá, Flórián Albert, Leonel Sánchez e Valentin Ivanov), ambos em 1962. No Mundial do Chile, com a lesão de Pelé, Garrincha seria a grande sensação do torneio, comandando a selecção brasileira ao bicampeonato mundial. Com Garrincha e Pelé na mesma equipa, a selecção "canarinha" jamais perderia uma única partida. A força do seu carisma ficaria marcada rapidamente, nas palavras do poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios (...)". A sua despedida com a camisola "canarinha", aconteceria no dia 12 de Julho de 1966, durante o seu terceiro e último Campeonato do Mundo de Futebol, disputado em Inglaterra. A sua única derrota ao serviço da selecção nacional, aconteceria na sua última partida oficial, no Mundial de 1966. A selecção do Brasil perderia com a selecção da Hungria por 3-1. Em 1963, Garrincha seria operado ao joelho, despois de vários anos a actuar pelo Botafogo, em condições físicas bastante negativas. Ele nunca mais seria o mesmo jogador. O ano de 1963, também seria turbulento fora de campo, pois Garrincha deixaria a sua mulher e os seus oito filhos para, se casar com a cantora Elza Soares. Uma das características marcantes na figura de Garrincha é, a sua distrofia física: as pernas tortas. Numa perspectiva frontal, por exemplo, a sua perna esquerda, seis centímetros mais curta que a direita, era flexionada para o lado direito e, a sua perna direita, apresentava o mesmo desenho. Segundo Ruy Castro, Garrincha já teria nascido assim. Porém, existem vários depoimentos que, afirmam tratar-se de uma sequela, devido a uma poliomielite. Além do joelho, outro problema afectaria o seu desempenho: o alcoolismo, que lhe renderia uma cirrose. Completamente falido, Garrincha morreria pobre, num hospital, devido a problemas causados pelo álcool, em Janeiro de 1983. Manuel Francisco dos Santos, ou simplesmente Garrincha, tinha apenas 49 anos de idade. Para a história fica o homem que um dia, com as suas pernas tortas, conseguiu superar o "rei", conseguiu ser o melhor do mundo, conseguiu driblar um adversário como, nunca ninguém irá conseguir . Para a história fica simplesmente Garrincha, "O Rei do Povo".

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Crítica

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Televisão Para Todos

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O futebol português atravessa uma fase financeira muito negativa. O Estrela da Amadora, clube que milita na primeira divisão de Portugal, não consegue pagar aos seus funcionários. Muitos outros terão o mesmo destino. Haverá então, alguma solução para esta crise no futebol português? Creio que sim. Em primeiro lugar, o preço dos bilhetes teriam que diminuir obrigatoriamente, pois, só dessa forma, haveria estádios cheios de adeptos, apoiado as suas determinadas equipas. Em segundo, os jogos que dizem respeito à selecção nacional deveriam ser de entrada livre ou, de preço símbolico, sendo este último, aproveitado para instituições de caridade desportiva. Em relação às transmissões televisivas e, num momento em que os canais SportTV dominam o mercado nacional, algo que é inaceitável, deveria de haver um acordo entre todos os canais gratuítos para, as respectivas transmissões. Os canais SportTV continuariam a transmitir os mesmos jogos, porém, com uma pequena alteração. Na RTP1, os jogos a transmitir seriam os ditos "jogos grandes" ou o "jogo da jornada". Na SIC, as transmissões seriam repartidas com a TVI, onde todas as equipas da primeira divisão, teriam direitos televisivos ou, jogos em diferido, caso houvesse jogos transmitidos ao mesmo tempo. Por fim, a RTP2 ficaria a ser a estação oficial da segunda divisão, bem como de todos os resumos das outras divisões inferiores. Mas será que com esta distribuição, os canais SportTV perderiam audiência? Não, bem pelo contrário, pois, todos os canais nacionais gratuítos teriam que pagar uma percentagem dos direitos televisivos. Algo que não seria muito difícil, pois em vez de apostarem em programas de conteúdos inexistentes, dessa forma, o desporto em geral, ficaria mais favorecido.

Técnico da Semana: José Mota

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José Albano Ferreira da Mota, nascido no dia 25 de Fevereiro de 1964, em Paredes é neste momento o técnico de maior destaque em todo o campeonato português. Após 14 anos como jogador do Paços de Ferreira, José Mota em 1999 abraçaria pela primeira vez, o cargo de técnico principal. Alinhando na antiga segunda divisão, José Mota conseguiria levar o seu clube de sempre, o Paços de Ferreira, à primeira divisão de Portugal. Na sua primeira época, no principal escalão português, José Mota levaria o Paços de Ferreira ao nono lugar da tabela, conseguindo dessa forma, a melhor classificação de sempre do clube. Porém, na época seguinte, José Mota subiria mais um lugar na tabela, obtendo o oitavo posto. O jovem técnico conseguiria, mais uma vez, levar o Paços a um novo record. Mais uma época e, mais subidas na classificação, desta vez seria o sexto lugar da tabela na temporada de 2002-2003. José Mota levava os adeptos do Paços ao delirio, sonhando com um novo feito na temporada que se seguiria. Contudo, a temporada de 2003-2004 seria, um autêntico pesadelo para José Mota, pois, além de não conseguir permanecer na primeira divisão, o mesmo não terminaria a época à frente do Paços, tendo posteriormente comandado o Santa Clara, dos Açores. De bestial a besta, o técnico natural de Paredes, voltava ao sítio onde tudo começara, épocas atrás. José Mota, voltava à segunda divisão. Todavia, mesmo alinhando em um patamar inferior, José Mota conseguiria, novamente a subida ao principal campeonato, tendo alcançado o título de campeão da segunda divisão, ao serviço do Paços de Ferreira, clube onde voltaria em 2004. Na temporada de 2005-2006, os adeptos estavam esperançados num presente, lembrando o passado recente. Esperançados no sexto lugar, alcançado à três anos atrás. Não seria uma época fácil para José Mota, contudo, o clube conseguiria permancer na primeira divisão, após um décimo primeiro posto na tabela classificativa. A época de 2006-2007 seria então fatal para o técnico José Mota. Porém, contra tudo e contra todos, o Paços de Ferreira terminaria o campeonato em sexto lugar, dando origem a um novo ciclo de festejos. José Mota estava assim, novamente no auge da sua carreira. Mais uma vez, os adeptos queriam mais e, José Mota também o queria, contudo, não o conseguiria pois, o Paços de Ferreira não conseguiria mais do que o décimo quinto lugar na época de 2007-2008. O cenário era já o habitual, a segunda divisão. O técnico teria então a última palavra, ao assinar contrato com o Leixões, um dos grandes rivais do Paços. Porém, o clube da capital do movel, conseguiria permanecer na primeira divisão, graças ao polémico dossier "Boavista". Neste momento, a Liga Sagres vai para a nona jornada e, José Mota é o técnico que comanda a primeira divisão, conseguindo ultrapassar os "grandes" FC Porto, SL Benfica e o Sporting CP. Além de ser o líder isolado do campeonato, José Mota conseguiu colocar ainda a equipa na próxima fase da Taça de Portugal, ao vencer o Santana por 3-0, bem como, colocar um dos seus jogadores, neste caso, Wesley (antigo jogador do Paços de Ferreira) na lista dos melhores marcadores do campeonato, com cinco golos apontados. José Mota é então o rei e senhor da temporada 2008-2009. Um prémio merecido para, um treinador ambicioso e que nunca voltou costas a um único adversário.

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Equipa da Semana

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Nélson Pereira (Estrela da Amadora): Grande exibição do ex-jogador do Sporting Clube de Portugal. A Académica de Coimbra bem que tentou o golo do empate mas, Nélson através de grandes defesas no decorrer do encontro, conseguiu garantir a passagem do fantástico Estrela da Amadora, à fase seguinte da Taça de Portugal.

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Maximiliano Pereira (Sport Lisboa Benfica): Talvez a melhor exibição desde que chegou à luz, na temporada passada. Seguro na defesa e regular no ataque. Foi sem dúvida um lateral muito ofensivo, apoiando dessa maneira o ataque do Benfica de uma forma eficaz. A sua positiva actuação seria ainda, redobrada com o terceiro golo da equipa. Após um fantástico toque de calcanhar de Pablo Aimar, Maximiliano Pereira surgiria isolado na grande área, rematando de primeira para o fundo da baliza.

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Anderson Polga (Sporting Clube de Portugal): Apesar do afastamento da sua equipa na prova (Taça de Portugal), Anderson Polga foi durante todo o encontro, um autêntico muro, impossível de ultrapassar. Tanto Lisandro Lopez, como Mariano González nunca conseguiriam definir uma única jogada em todo o encontro, devido à grande marcação de zona de Polga. Após a expulsão de Marco Caneira, a defesa do Sporting ficaria mais fragilizada. Como consequência, Polga teria que redobrar a sua energia em campo. Apesar da derrota, Polga foi sem dúvida um dos melhores "leões" em campo em todo o jogo.

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Sidnei Júnior (Sport Lisboa Benfica): Com apenas 19 anos de idade, Sidnei é sem dúvida o novo grande "imperador da luz". Um jogador rapidíssimo, tanto no ar como no chão, conseguindo ainda afastar o perigo quando, o Desportivo das Aves contra-atacava. Por diversas ocasiões conseguiu dobrar o seu companheiro no eixo da defesa (Luisão), sendo da mesma forma, o primeiro a lançar o ataque para o seus companheiros da frente. Seja com Luisão ou, futuramente com David Luíz (que regressaria aos relvados neste encontro), Sidnei será uma das grandes pérolas a rolar na luz nos próximos tempos.

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Ricardo Pessoa (Portimonense Sporting Clube): Grande exibição do lateral-direito português, frente ao Varzim. Em Portimão Ricardo Pessoa faria as três assistências que dariam os três golos na partida. Na primeira parte assistiria Henrique para o primeiro golo, algo que se repetiria na segunda parte, novamente com os mesmos intervenientes. O terceiro golo do Portimonense aconteceria novamente pelos pés de Ricardo Pessoa, desta vez, através de um livre, assistindo Luís Loureiro na área que, fecharia o marcador para os 3-0. Ricardo Pessoa foi, o "claro" homem do jogo mas, mais que isso, provou-se que, existe talento a actuar em outras divisões inferiores em Portugal.

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Hassan Yebda (Sport Lisboa Benfica): Após a fraca exibição frente aos turcos do Galatasaray na semana passada, o franco-argelino Yebda, voltaria em grande contra o Desportivo das Aves. Além de segurar todo um campo, Yebda conseguiria ainda o primeiro golo dos "encarnados", isto, após um pontapé de canto de Carlos Martíns. Durante a partida, Yebda faria diversos passes errados, contudo, foram muitas as recuperações em todo o encontro. Desde que chegou a Portugal, Hassan Yebda tem sido uma das grandes revelações do campeonato. Com um estilo de jogo vigoroso, o "gigante" francês tem sido um dos grandes pilares do Benfica de Quique Flores.

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Marat Izmailov (Sporting Clube de Portugal): Completa, é a palavra que define a exibição de Izmailov frente ao Futebol Clube do Porto. Foi um jogador que encheu todo o campo. Com a ajuda de João Moutinho, Fábio Rochemback e Miguel Veloso, o médio russo conseguiu impedir qualquer ataque dos "dragões" em toda a primeira parte. Durante todo o encontro, muitas foram as ocasiões de golo criadas por Izmailov, porém, mal finalizadas pelos seus companheiros. Apesar do afastamento da equipa na Taça de Portugal, Izmailov, foi de facto um autêntico guerreiro de leste em toda a partida.

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Pablo Aimar (Sport Lisboa Benfica): Liberto da frente de ataque, Pablo Aimar foi um autêntico vagabundo em todo o encontro. Possívelmente a melhor posição neste Benfica. Um jogador que apoia o ataque em toda a linha de jogo. Aimar conseguiria muitas ocaisões de golo. Sem ter feito uma grande exibição, o argentino foi um pesadelo para a equipa do Desportivo das Aves, pois, a sua posição em campo nunca fora correctamente definida. Com o apoio de Carlos Martíns e Yebda no meio-campo "encarnado", Aimar definaria o controlo de todo o jogo ofensivo das "aguias". No lançe do terceiro golo do Benfica, Pablo Aimar após ter um lançe de génio em Guimarães, arrancaria um passe de calcanhar para Maximiliano Pereira finalizar.

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Carlos Martíns (Sport Lisboa Benfica): De volta à equipa titular, o internacional português foi o grande maestro da equipa do Benfica. Toda a transacção da defesa para o ataque passaria pelos seus pés. Dos seus pés, saíria o primeiro golo, apontado por Yebda, bem como o segundo por Luisão. Duas assistências para golo em três apontados. Muito positiva a sua actuação frente ao Desportivo das Aves. Seguro e sempre em circulação. Isto é o que se pretende a um médio de características dínamicas como Carlos Martíns. Além das assistências, muitos foram os remates que o mesmo tentou finalizar, porém, nunca bem sucedidos. Um grande regresso sem dúvida.

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Anderson Silva - Nenê (Nacional da Madeira): Seja no campeonato, ou na Taça de Portugal, Nenê tem sido um autêntico terror para as balizas adversárias. O melhor marcador do campeonato português (a par de Wesley do Leixões e de William do Paços de Ferreira), com cinco golos apontados, conseguiria mais um feito a acrescentar à na sua lista pessoal, ao apontar o único golo que, afastaria o Sporting de Braga, da próxima eliminatória da Taça de Portugal. Realizando a sua primeira época em Portugal, Nenê ex-jogador do Ipatinga, tem conseguido uma regularidade nas suas actuações que, fazem do avançado brasileiro, um jogador a ter em conta na reabertura de mercado de transferência em Janeiro. Um avançado móvel e finalizador. Uma das boas revelações deste ano.

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Givanildo de Souza - Hulk (Futebol Clube do Porto): Chegou a Portugal, vindo do Japão com a marca de goleador. Contudo, tem sido muito difícil afirmar-se no clube azul e branco. Algo individualista, essa tem sido a "falha" que o afasta dos titulares. De grande porte físico e de fácil remate, Hulk tem tudo para ser um grande jogador e, isso conseguiu-se ver no jogo frente ao Sporting Clube de Portugal. A jogada do golo é uma obra de arte, porém, caso tivesse falhado seria mais uma jogada individual a juntar às tantas outras realizadas pelo avançado brasileiro. Um arrancada fantástica desde o meio-campo, concluída com um remate violento, impossível de defender. Um grande golo, numa grande jogada individual, aos bons velhos tempos de Paulo Futre no Futebol Clube do Porto.

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Mercado Internacional: Beck

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Dados Pessoais

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Nome: Andreas Beck

Data de Nascimento: 13 de Março de 1987

Naturalidade: Kemerovo, Rússia

Posição: Lateral-Direito

Altura: 1.80 cm

Peso: 70 kg

Clube: TSG Hoffenheim

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Clubes

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2005-2006 : VFB Stuttgart B / VFB Stuttgart

2006-2007 : VFB Stuttgart B

2007-2008 : VFB Stuttgart

2008-2009 : TSG Hoffenheim

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Andreas Beck faz parte neste momento, da equipa sensação da primeira divisão alemã. Formado no VFB Stuttgart, clube onde nunca conseguiria impor o seu futebol, Beck no Verão de 2008 iria assinar contrato com o TSG Hoffenheim, um clube de estatuto mediano no futebol germânico. Porém, apesar de não ser uma equipa de milhões, o facto é que, tem dado milhões de problemas às outras equipas ditas "grandes", tendo conseguido inclusive, o primeiro lugar da tabela classificativa. Em relação a Beck, um lateral-direito à moda antiga, jogador de linha e de cruzamentos para a área, tem conseguido afirmar-se na equipa, sendo neste momento, um dos titulares indiscutíveis, contribuíndo dessa forma para, a grande evolução da sua equipa no campeonato. Andreas Beck é sem dúvida uma das grandes promessas do futebol alemão da próxima década.

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Mercado Nacional: Miguel Lopes

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Dados Pessoais

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Nome: Hugo Miguel Almeida Costa Lopes

Data de Nascimento: 19 de Dezembro de 1986

Naturalidade: Lisboa, Portugal

Posição: Lateral-Direito

Altura: 1.82 cm

Peso: 72 kg

Clube: Rio Ave

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Clubes

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2005-2006 : Sport Lisboa Benfica B

2006-2007 : Operário

2007-2009 : Rio Ave

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Neste momento é sem dúvida, o melhor lateral-direito a actuar na primeira divisão. Apesar da sua curta carreira, Miguel Lopes consegue exercer uma enorme experiência sobre os seus adversários. Formado nas escolas do Alverca e, sem espaço para atingir o escalão máximo no Sport Lisboa Benfica, Miguel Lopes em 2006 iria representar o Operário dos Açores. Após uma temporada positiva, o jovem lateral (o furacão dos Açores) iria no Verão de 2007 assinar contrato com o Rio Ave, clube que, militava na segunda divisão de Portugal. Sendo um dos pilares na subida do Rio Ave ao primeiro escalão do futebol português, Miguel Lopes tornar-se-ia num dos alvos dos ditos "grandes" de Portugal. Com o decorrer das jornadas, o internacional Sub-21 é neste momento o jogador mais com mais minutos na Liga Sagres, bem como o jogador mais regular a actuar na Primeira Divisão. Tácticamente perfeito a defender e muito rápido a atacar, Miguel Lopes é um talento a aproveitar num futuro próximo. Em Dezembro, quando o mercado voltar ao activo, iremos ver qual o seu próximo passo.

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Figura da Semana: José Águas

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Dados Pessoais

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Nome: José Pinto de Carvalho Santos Águas

Data de Nascimento: 9 de Novembro de 1930

Data de Falecimento: 11 de Dezembro de 2000

Naturalidade: Lobito, Angola

Posição: Avançado

Internacionalizações A: 25 (11)

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Clubes

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1948-1950 : Lusitano do Lobito

1950-1963 : Sport Lisboa Benfica

1963-1964 : FK Austria

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Palmarés

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Campeonato Português: 1955, 1957, 1960, 1961, 1963;

Taça de Portugal: 1951, 1952, 1953, 1955, 1957, 1959, 1962;

Taça dos Campeões Europeus: 1961, 1962;

Bota de Ouro Nacional: 1952 (28), 1956 (28), 1957 (30), 1959 (26), 1961 (27);

Vice-Campeão Nacional: 1952, 1953, 1959;

Finalista da Taça de Portugal: 1958;

Finalista da Taça dos Campeões Europeus: 1963;

Finalista da Taça Latina: 1957;

Finalista da Taça Intercontinental: 1962

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História

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José Pinto de Carvalho Santos Águas, nascido no dia 9 de Novembro de 1930, em Lobito, Angola, foi uma das maiores glórias de toda a história do futebol nacional e internacional. Após a conquista da Taça Latina em 1950, o Sport Lisboa e Benfica, iniciaria, com o técnico Ted Smith, uma digressão por terras africanas. No seu oitavo jogo, a equipa encarnada, defrontaria em Lobito, a selecção de distrito, onde alinhava um tal de José Águas e, onde marcaria por duas vezes nesse mesmo encontro. Uma semana depois, em Sá de Bandeira, José Águas faria a sua estreia pelo Benfica, frente à selecção de Huíla-Lubango. O jovem avançado entraria no minuto 30, fazendo três golos numa só partida. Estava-se assim, a assistir ao início de um ciclo. No clube da luz, José Águas jogaria durante 13 temporadas consecutivas, concluíndo a sua passagem pela luz em 1963, ganhando o lógico estatuto de lenda do clube. Com a camisola encarnada, o talentoso avançado conquistaria cinco Campeonatos Nacionais, sete Taças de Portugal, duas Taças dos Campeões Europeus e, ainda o prémio para o melhor marcador do campeonato por cinco ocasiões. A sua primeira taça europeia, aconteceria no ano de 1961, frente ao poderoso FC Barcelona. O clube da luz ganharia essa partida por 3-2. No ano seguinte, defrontaria o colossal Real Madrid de Di Stefano, Puskas, Gento, Rial, etc. Nessa partida, Eusébio da Silva Ferreira marcaria pela primeira vez o seu nome no futebol mundial. No final, o Sport Lisboa Benfica venceria os merengues por 5-3. Em 1963, José Águas poderia levantar pela terceira vez consecutiva o "caneco" europeu, porém, além de não ter disputado essa final, os encarnados, perderiam frente aos italianos do AC Milan a mesma por 2-1. Pela selecção nacional de Portugal, José Águas faria a sua estreia, no dia 23 de Novembro de 1952, num empate a uma bola, frente à selecção da Áustria. A sua última partida, enquanto internacional, aconteceria no dia 17 de Maio de 1962, na derrota por 2-1, frente à selecção da Bélgica, isto dez anos após a sua estreia , pela selecção das quinas. No total, José Águas disputaria 25 partidas oficiais, tendo marcado 11 golos. Todavia, o avançado "encarnado", nunca representaria a selecção nacional, numa competição europeia ou mundial. Após deixar o clube da luz, José Águas jogaria ainda, nos austríacos do FK Austria, durante uma temporada, retirando-se no Verão de 1964, com apenas 33 anos de idade. No total de toda a sua carreira, José Águas faria uns impressionantes 482 golos. Uma marca histórica, impossível nos dias de hoje. José Águas detinha uma intuição admirável, elegante no jogo aéreo (109 golos), ou com os pés. Para a história, fica o homem, o avançado, o capitão, o melhor goleador da sua geração, do Sport Lisboa Benfica e de toda a história do futebol mundial. No dia 11 de Dezembro de 2000, José Águas de 70 anos de idade, deixaria o mundo mais triste, deixaria um legado, deixaria o seu nome, para nunca mais esquecer.