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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Crítica

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Selecção Nacional
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Quando o técnico brasileiro, Luíz Filipe Scolari saiu do comando técnico da selecção nacional de Portugal, em 2008, todos agradeceram a sua colaboração mas, estava na hora de dar uma oportunidade a outro treinador, nomeadamente a um técnico português. Ao surgir o nome de Carlos Queiróz, uma dúvida ficara no ar. Será ele, capaz de repetir o mesmo ciclo vitorioso de Scolari? Na sua primeira convocatória, o nome de Ricardo seria o grande ausente. Uma agradável surpresa para muitos, pois, nunca o antigo número um conseguiu agradar os adeptos portugueses (com excepção no jogo frente à selecção de Inglaterra). O lugar estava assim garantido por Quim, guarda-redes dos "encarnados" do Sport Lisboa e Benfica. Tudo caminhava para o sucesso desportivo. Frente à selecção das Ilhas Faroé, Carlos Queiróz conseguiria a sua primeira vitória. Vitória essa, de forma positiva. Feito que se repetiria frente à selecção de Malta. Daí para a frente, nunca mais a selecção nacional, conseguiria sentir o gosto da vitória. Da ausência dos golos, às más exibições colectivas. Na última partida, frente à selecção do Brasil, Carlos Queiroz seria esmagado por uns negativos 6-2. Há mais de cinquenta anos que, a selecção nacional não sofria tantos golos, numa só partida. Carlos Queiroz encontrava-se, no final da partida, no fundo do poço. Mas, existirá alguma razão para esta reviravolta no futebol da selecção? Liedson será a solução? A meu ver, tudo está errado. Cristiano Ronaldo, embora seja "rei e senhor" em Inglaterra, não possui ainda a experiência necessária para liderar a selecção nacional. Esse será o primeiro erro de Queiroz. Em segundo lugar, o porquê da convocação de jogadores que, não estão em grande forma nos seus respectivos clubes?. Em terceiro lugar, a ausência de um líder, dentro das quatro linhas. Depois de Fernando Couto, Figo, Rui Costa e por fim Pauleta, nunca mais a selecção tivera uma voz de comando, dentro de campo. Em quarto lugar, será o esquema táctico actual, o ideal, para as capacidades tácticas e técnicas de todos os jogadores convocados? E por fim, como já fora revisto anteriormente, será Liedson, a solução para a falta de golos na selecção? Nuno Gomes, embora seja o melhor marcador português em actividade, nunca passa do banco de suplentes ou mesmo, como aconteceu frente ao Brasil, da lista de convocados. Numa altura em que se questiona alguns jogadores, nomeadamente os seus comportamentos em campo, será que jogadores como Bosingwa, Ricardo Quaresma, Tiago, César Peixoto, Miguel, Paulo Ferreira, entre outros, merecem uma nova oportunidade? Ou será que está na hora de se apostar em sangue novo como, o jovem Miguel Lopes, João Moutinho, Manuel Fernandes, Rúben Amorim, Jorge Ribeiro, Antunes, Carlos Martíns, Danny, entre vários outros nomes? Será que a experiência de Nuno Gomes, Fernando Meira, Quim, Ricardo Carvalho, Simão Sabrosa, não fazem deles os líderes da equipa? Carlos Queiroz terá certamente uma missão bastante difícil, contudo, tem tudo para alcançar o sucesso, basta fazer as coisas e, colocar as pedras nos seus devidos lugares.
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