Tudo o que precisava de saber sobre o mundo do futebol

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Estrelas do Momento: Giroud

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Dados Pessoais
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Nome: Olivier Giroud
Data de Nascimento: 30 de Setembro de 1986
Naturalidade: Chambéry, Savoie, França
Altura: 1.92 cm
Peso: 88 kg
Posição: Avançado
Clube: Tours Football Club
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Percurso Profissional
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2005-2007 : Grenoble Foot 38
2007-2008 : Football Club Istres Ouest-Provence
2008-2010 : Tours Football Club
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Olivier Giroud, nascido no dia 30 de Setembro de 1986, em Chambéry, Savoie é, neste momento, uma das grandes sensações do futebol francês, nomeadamente, da segunda divisão francesa, onde é o grande goleador da prova, defendendo as cores do Tours. Giroud é um nome que apenas agora começa a "rodar" nas "bocas" do futebol europeu. A sua estrutura física (1.92 cm e 88 kg), combinada com a sua idade (23 anos), faz dele, um dos grandes avançados da actualidade em França que, a todo o momento, poderá dar o salto para um clube de dimensões superiores ao Tours. Internacional pelos Sub-15 da Selecção Nacional de França, Giroud conta já no seu curto currículo, 44 golos apontados em 103 encontros oficiais, no escalão máximo do futebol nacional, sendo que 74 deles, foram realizados como titular absoluto. Com um estilo de jogo bastante peculiar (devido à sua elevada estatura, Giroud é um dos jogadores que mais garra tem dentro de campo), Giroud é claramente, um dos grandes favoritos dos adeptos do Tours. Olivier Giroud começaria a sua ainda curta carreira desportiva em 2005, com apenas 19 anos de idade, ao serviço do Grenoble. Embora não tivesse sido uma das melhores experiências, a título individual, Giroud conseguiria um total de 23 encontros e 2 golos em duas temporadas. No Verão de 2007, Giroud mudár-se-ia para o Istres, clube onde apontaria 9 golos em 23 partidas oficiais. Embora não tivessem sido número de enorme cativamento, os mesmos seriam suficientes para que, no final da temporada de 2007/2008 o jovem avançado assinasse pelo Tours. A disputar a sua segunda temporada com as cores do Tours, Giroud tem-se revelado um verdadeiro goleador, tendo apontado até ao momento, 12 golos em 15 partidas para o campeonato da segunda divisão francesa, bem como, 2 golos em 2 jogos para a Taça de França. Neste momento, clubes como o Celtic de Glasgow, o Middlesbrough e o Portsmouth têm sido alvos de imensa curiosidade, em relação à sua possível contratação, sendo que o seu passe, está avaliado em cerca de 2 milhões de euros. Valores bastante acessíveis, tendo em conta os números milionários das aquisições desta temporada, no futebol europeu. Sem dúvida, um jogador a ter em conta para o futuro e, para os próximos anos no futebol europeu.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

"Onze do Mês"

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Onze do Mês de Outubro
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Eduardo (Sporting de Braga)
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Continua a dar cartas, neste início de campeonato, com as cores do Sporting de Braga. Além de ser, neste momento, o guarda-redes menos batido da Liga Sagres, Eduardo tem sido um dos jogadores, mais importantes para o colectivo da equipa que, neste preciso ponto, ocupa o primeiro posto do campeonato nacional. Como qualquer guarda-redes, Eduardo terá os seus pontos fracos, no entanto, o número um "bracarense", tem conseguido anular tais características negativas, sempre evidentes numa posição como é a de um guardião. Sempre com um enorme espírito de sacrífico, Eduardo tem conseguido manter a sua equipa, no topo do futebol português. Nestas primeras dez jornadas já disputadas, o guardião do Sporting de Braga tem demonstrada que, nesta altura, ele é o grande candidato a defender as cores de Portugal, no próximo Campeonato do Mundo de Futebol, disputado na África do Sul, no próximo Verão.
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Rúben Amorim (Sport Lisboa e Benfica)
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Uma das grandes surpresas do campeonato nacional. Não pela sua mais que evidente qualidade e disciplina táctica, mas, pela sua apurada polivalência demonstrada em campo. Com o internacional uruguaio Maxi Pereira afastado dos relvados, devido a lesão, o número cinco dos "encarnados", tem conseguido impor o seu estilo de jogo, tacticamente refinado, num patamar que fez com que, Maxi Pereira, após o seu regresso à competição oficial, fosse relegado para o banco de suplentes. Rúben Amorim tem sido, desde a sua vinda para o Benfica, um autêntico "bombeiro" dentro das quatro linhas. Posições como a de médio-defensivo, médio interior direito e, mais recentemente, a de lateral-direito, têm sido os principais atributos deste jovem jogador português. Embora não seja, o típico jogador que motiva emoções fortes, por parte dos adeptos, Rúben Amorim consegue sempre, um ritmo equilibrado, o que faz com que a equipa o sinta dentro de campo, realçando assim, uma autêntica coesão, bem como, concentração por parte dos seus companheiros de campo. Devido à sua multiplicidade, Rúben Amorim tem sido um dos melhores elementos a militarem no principal campeonato nacional português. É de conhecimento público que, com as suas características, Portugal não dispõe de muitos jogadores de nível internacional. Dessa forma, o médio português poderá dar mais algum sabor à selecção das "quinas" no próximo Mundial.
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Gaspar (Rio Ave)
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Apesar dos seus já 34 anos de idade, o experiente defesa-central português, continua em alta no principal campeonato nacional. O central do Rio Ave, tem sido um dos jogadores mais regulares da presente edição da Liga Sagres, realçando sempre a sua experiência dentro de campo. Um autêntico lider e patrão da defesa do Rio Ave, bem como, uma das principais vozes de comando, dentro de campo, fazendo com que a sua equipa, seja até ao momento, uma das grandes revelações da liga portuguesa. Através da sua já conhecida capacidade de luta, Gaspar tem conseguido manter a "sua" linha defensiva, numa das mais competitivas do campeonato, tendo sofrido até ao momento, pouco menos de dez golos, um feito excelente, face às fracas dimensões do clube comparado com outros.
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David Luíz (Sport Lisboa e Benfica)
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O rosto da força "encarnada" está por demais expressa no corpo do central brasileiro David Luíz. Ao lado do seu companheiro e compatriota Luisão, o defesa benfiquista tem conseguido arrancar exibições de encher o olho, a qualquer treinador. Devido às suas actuações dentro de campo, David Luíz tornou-se num dos principais alvos dos principais clubes europeus. Com um estilo de jogo bastante rigoroso e atlético, o jovem de apenas 22 anos de idade, está a atravessar o seu melhor momento de forma, desde a sua chegada ao clube da Luz, no Verão de 2007. David Luíz é assim, uma das grandes esperanças do futebol "encarnado", sendo inclusivé, apontado como o grande sucessor de Nuno Gomes e de Luisão, como capitão do clube nos próximos anos. Um excelente defesa-central, a caminho do topo do futebol europeu. Todos os críticos desportivos, bem como, comentadores da mesma área, têm sido unanimes em relação às suas qualidades no eixo da defesa: um dos melhores, senão o melhor central a actuar no campeonato português.
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Fábio Coentrão (Sport Lisboa e Benfica)
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Este será certamente, o ano de afirmaçãi, para o jovem futebolista português. Fábio Coentrão não está a fazer por menos. Mais maduro e tacticamente mais eficiente, o jovem extremo tem sido um dos melhores elementos do plantel benfiquista, tendo conquistado por mérito próprio, um lugar dentro dos mais utilizados, pelo técnico Jorge Jesus, bem como, o coração dos feverosos adeptos benfiquistas. Conhecido pela sua técnica apurada, faltou-lhe um pouco de equilíbrio mental no passado, fazendo com que fosse emprestado a clubes como o Nacional da Madeira e o Rio Ave, sendo que o Real Saragoça, não foi de enorme orgulho, para o internacional Sub-21, visto que se perdeu mais uma vez, no mundo da fama e do dinheiro, tal como acontecera em 2007, altura em que assinara pelo clube da Luz. Nesta temporada, técnico benfiquista conseguiu fazer de Coentrão, um jogador mais inteligente, mais eficaz e, o mais importante, mais competitivo. Seja a extremo ou mais recentemente, a lateral-esquerdo, Fábio Coentrão tem tudo para efectuar uma enorme época de águia ao peito, fazendo com que seja uma das grandes esperanças para o Campeonato do Mundo da África do Sul, em 2010. Através do seus cruzamento teleguiados para a área, bem como, a sua entrega dentro de campo, o jovem de apenas 21 anos de idade, é certamente um rival à altura tanto para o argentino Di Maria, como para os lateria César Peixoto e Shaffer.
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Javi García (Sport Lisboa e Benfica)
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O grande pêndulo do onze "encarnado", neste início de campeonato. Os sete milhões investidos no seu passe, foram possivelmente, os mais bem gastos pela direcção do Benfica até ao momento. Quando foi anunciada a sua contratação, muito foram os que criticaram a decisão de Rui Costa, bem como, a sua vinda para o clube da Luz, visto que se tratava de mais um jogador que não era utilizado no seu antigo clube, o Real Madrid. Atentos a mais um fiasco por parte do Benfica, após a desilusão chamada Javier Balboa, o médio espanhol teria que demonstrar todo o seu potencial em campo, mesmo com as críticas por parte dos adeptos madrilenos. No entanto, o jovem de 22 anos de idade, conseguiu superar tudo e todos, fazendo com que seja neste momento, num dos jogadores imprescindíveis no onze titular de Jorge Jesus, bem como, uma das melhores contratações da presente temporada. O médio espanhol é o primeiro reforço da linha defensiva "encarnada", bem como, o primeiro elemento a fazer funcionar todo o potencial ofensivo da equipa. Muito ao estilo de Paulo Assunção, na altura no Futebol Clube do Porto, Javi García tem ainda a seu favor, a sua poderosa estrutura física. Sem dúvida, uma das grandes surpresas do campeonato nacional e um dos potenciais representantes "benfiquistas" no Campeonato do Mundo, ao serviço da formação espanhola´, actual campeã europeia. Tal como acontecera com o brasileiro Ramires, o Benfica adquiriu um jogador altamente competitivo, tornando-se num dos principais atractivos da equipa orientada por Jorge Jesus. Tratando-se de um jogador que impõe a sua força atlética em campo, Javi García consegue ainda ter como principais atributos o seu excelente jogo de cabeça e o seu potente remate de meia distância. Um dos sinais mais deste campeonato.
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Hugo Viana (Sporting de Braga)
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Muito desejado pelas antigas direcções do Sporting Clube de Portugal, o seu clube de origem, por onde passou por duas ocasiões, tendo sido inclusivé, campeão nacional, Hugo Viana tem sido o grande motor da equipa do Sporting... de Braga, orientado pelo técnico Domingos Paciência. Com umas passagens menos felizes no Newcastle United, Valência e Osasuna, Hugo Viana tem aqui uma grande oportunidade de poder relançar a sua carreira. Através do seu futebol simples e, de enorme circulação de bola, o médio português tem conseguido manter a sua equipa, no topo da tabela classificativa. Se Hugo Viana precisava de alguma prova, da sua classe e categoria, a sua exibição frente ao poderoso Benfica de Jorge Jesus, foi claramente a prova dos nove, para o jovem jogador de 26 anos de idade. Além de um enorme golo apontado, Hugo Viana conseguiu impedir que jogadores como Aimar, Ramires e Di Maria fossem considerados superiores ao seus companheiros. A manter este nível exibicional, o médio "bracarense" poderá sonhar com um lugar de destaque na próxima edição do Campeonato do Mundo de 2010.
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Nuno Assis (Vitória de Guimarães)
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Desde a sua saída do Benfica, no início da temporada de 2008/2009 que, Nuno Assis tem procurado um lugar de destaque no campeonato português. Neste momento e, muito embora, o Vitória de Guimarães não ocupe, um lugar de topo, na tabela classificativa, o médio criativo do Guimarães tem sido claramente, o elemento, a par de Desmarets, mais perigoso da equipa, fazendo funcionar todo o meio-campo vitoriano, através dos seus passes e triangulações dentro das quatro linhas. Sem dúvida, um dos melhores jogadores portugueses, a actuar no principal campeonato português. Não sendo um jogador fisicamente forte, Assis faz da sua velocidade e capacidade de passe, as suas principais caracteristicas, fazendo com que seja um jogador bastante imprivisível para os seus adversários. Caso o espanhol Quique Flores tivesse apostado nas suas qualidades, o médio português seria neste momento, um elemento a considerar no plantel benfiquista. Contudo, por vezes comete-se erros que nunca mais se poderão recompor. Nuno Assis conseguiu ultrapassar a fase menos feliz da sua carreira, após ter sido uma peça fundamental, no último campeonato conquistado pelo Benfica em 2005, fazendo com que seja neste momento, num dos melhores números "dez" a actuar no campeonato, bem como, uma das grandes soluções para a rendição de Deco, no Campeonato do Mundo da África do Sul.
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Rúben Micael (Nacional da Madeira)
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Possivelmente, este será o último ano em que Rúben Micael vestirá as cores do Nacional da Madeira. A realizar uma temporada gradualmente regular, o médio-ofensivo tem sido o grande jogador da formação madeirense, deste início de campeonato. Com a saída do avançado brasileiro Nenê, para o futebol italiano, o médio português tem ganho um lugar de destaque na equipa comandada por Manuel Machado. Com a chegada de Edgar, antigo jogador do Futebol Clube do Porto, ambos têm conseguido lançar o Nacional, a um sensacional quarto lugar do campeonato. Se na Liga Sagres, a equipa tem conseguido alcançar as metas traçadas no início da competição, já na Liga Europa, não se poderá dizer o mesmo. Embora tenha conseguido realizar exibições muito convicentes, a verdade é que, o Nacional ainda não se encontra preparado para avançar nas competições europeias. Todavia, houve um jogador que conseguiu destacár-se no meio de tanta desilusão, o seu nome é Rúben Micael e, neste momento, é um dos jogadores mais cobiçados pelos principais clubes nacionais, nomeadamente pelo Sport Lisboa e Benfica, bem como, por muitos outros clubes de nível internaciona (ingleses e alemães no primeiro plano). Caso Carlos Queirós esteja atento às suas potencialidades, Rúben Micael marcará certamente presença no Mundial de 2010.
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Kerrouché (Naval 1º de Maio)
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Há bem pouco tempo, alinhava no quarto escalão do futebol francês, contudo, em Portugal precisou de pouco tempo para demonstrar todas as suas qualidades enquanto avançado. Com nove partidas já disputadas no principal campeonato português, Kerrouché já apontou cinco dos sete golos da Naval 1º de Maio na Liga Sagres, sendo dessa forma, um dos elementos, mais importantes do técnico português Augusto Inácio. Com apenas 24 anos de idade, o franco-argelino está a causar uma enorme sensação na Figueira da Foz, no entanto, a sua adaptação ao futebol português ainda se encontra no seu início, o que faz com que o seu futebol seja um dos mais apreciados para vários observadores de outros clubes nacionais. Um bom jogador com faro pelo golo. Vindo do GFCO Ajaccio, Kerrouché esteve praticamente ausente, durante quase toda a pré-época, estreando-se apenas na terceira jornada do campeonato, sendo que os golos só apareceram na sexta jornada, frente ao Marítimo. Neste momento, Kerrouché é um dos melhores marcadores do campeonato nacional, ficando apenas atrás de Edgar, do Nacional da Madeira, de Falcão, do Futebol Clube do Porto e do melhor marcador do campeonato, o paraguaio Óscar Cardozo do Sport Lisboa e Benfica. Internacional Sub-21 pela selecção da Argélia, Kerrouché representou nas últimas três temporadas vários clubes franceses, belgas e argelinos, tendo apontado um total de 33 golos em 61 encontros oficiais, fazendo dele uma das grandes esperanças da Naval 1º de Maio para este temporada.
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Óscar Cardozo (Sport Lisboa e Benfica)
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Desde o início da temporada de 2009/2010 que, o avançado paraguaio, tem alcançado um estatuto de indiscutível no onze de Jorge Jesus. Neste momento, "Tacuara" é o grande artilheiro do campeonato português, com onze tentos apontados. Tendo em conta que, na temporada transacta, pelas mãos do técnico espanhol Quique Flores, o avançado conseguiu atingir a marca dos 17 golos no campeonato (sendo que na maior parte parte dos jogos, foi utilizado como suplente), Cardozo tem tudo para alcançar o primeiro posto, da tabela dos melhores marcadores do campeonato, uma vez que no final de Outubro, o avançado, tem menos seis golos do que na época anterior e, a faltar ainda sete meses para o final da temporada. Sem dúvida, um enorme avançado que está a encantar o futebol europeu e os adeptos benfiquistas. A cumprir a terceira temporada de águia ao peito, Cardozo tem sido desde a sua chegada o grande goleador da equipa, sendo neste preciso ponto, um dos melhores avançados estrangeiros, de toda a história do Sport LIsboa e Benfica, igualando outros grandes nomes como Magnussen, Manniche e Filipovic.
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Máquina do Tempo: Friedenreich

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Dados Pessoais
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Nome: Arthur Friedenreich
Data de Nascimento: 18 de Julho de 1892
Data de Falecimento: 6 de Setembro de 1969
Naturalidade: São Paulo, Brasil
Posição: Avançado
Altura: 1.78 cm
Peso: 52 kg
Internacionalizações A: 23 (10)
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Percurso Profissional
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1909-1910 : Sport Clube Germânia
1910-1911 : Clube Atlético Ypiranga
1911-1912 : Sport Clube Germânia
1912-1913 : Associação Atlética Mackenzie College
1913-1914 : Sport Clube Americano
1913-1914 : Clube Atlético Paulista
1914-1915 : Clube de Futebol Atlas
1914-1915 : Clube Atlético Ypiranga
1915-1916 : Payssandu Futebol Clube
1916-1917 : Clube Athlético Paulistano
1917-1918 : Clube Atlético Ypiranga
1917-1918 : Clube de Regatas do Flamengo
1917-1929 : Clube Athlético Paulistano
1929-1930 : Sport Clube Internacional
1929-1930 : Clube Atlético Mineiro
1929-1930 : Clube Atlético Santista
1930-1931 : Santos Futebol Clube
1930-1933 : São Paulo Futebol Clube
1933-1934 : Dois de Julho da Bahia
1934-1935 : São Paulo Futebol Clube
1935-1936 : Santos Futebol Clube
1935-1936 : Clube de Regatas do Flamengo
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Palmarés
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Melhor Marcador do Campeonato: 1912, 1914, 1917, 1918, 1919, 1921, 1927, 1928, 1929
Presença no Campeonato Sul-Americano: 1916
Taça Rocca: 1914, 1922
Campeonato Paulista: 1918, 1919, 1921, 1926, 1927, 1929, 1931
Campeonato Sul-Americano: 1919, 1922
Finalista do Campeonato Sul-Americano: 1925
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Arthur Friedenreich
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Arthur Friedenreich, nascido em São Paulo, no dia 18 de Julho de 1892 foi, muito provavelmente, o maior goleador de todos os tempos, numa época em que o futebol era encarado, de uma forma amadora, algo que fez com que a maioria dos seus golos, não fossem comprovados com o decorrer dos anos. Nascido num pequeno bairro de São Paulo, Friedenreich filho de um comerciante alemão e, de uma lavadeira brasileira, de origem negra, cedo despertaria interesse pelo mundo do futebol. O seu primeiro remate seria numa "bexiga de boi", algo comum na época em questão. Friedenreich começaria a praticar futebol ainda adolescente, sempre em clubes regionais, sendo que nenhum deles ainda profissionalizados. Destacár-se-ia rapidamente pela sua imaginação, técnica, capacidade de improvisão e estilo de jogo, dentro das quatro linhas. Na altura, o futebol brasileiro ainda estava a dar os primeiros passos e Friedenreich, seria o "Rei" da época amadora, sendo considerado inclusivé, a grande estrela do futebol brasileiro, até ao aparecimento de Pelé, um dos melhores jogadores de todos os tempos e, o melhor do futebol brasileiro. Na ápoca, os diversos cronistas desportivos consideravam-no, um jogador de extrema inteligência dentro de campo, devido ao seu conhecimento profundo da prática do futebol. Na sua posição, a de avançado, Friedenreich introduziria novas técnicas altamente revolucionárias na altura, tais como: o drible curto, o remate de efeito e a finta de corpo. Teria um papel determinante no Campeonato Sul-Americano de 1919, actual Copa América, ao apontar o tento da vitória sobre os poderosos uruguaios, tendo sido decisivo para o resultado final, nessa mesma partida (1-0). Devido a esse facto, adeptos argentinos e uruguaios apelidaram-no de "El Tigre". Mais tarde, as suas chuteiras seriam expostas na montra de um loja de jóias raras, na cidade do Rio de Janeiro. Ao serviço do São Paulo, Friedenreich e os seus companheiros ficariam conhecidos por "Esquadrão de Aço", devido à sua enorme categoria e intensidade que impunham sobre os seus adversários. Um dos seus maiores feitos, aconteceria em 1928, ao apontar sete golos, num encontro apenas, batendo dessa forma, o recorde da época. Curioso seria o facto de, em 1932, Friedenreich se alistar na Revolução Constitucionalista, doando todos os seus troféus, medalhas e prémios, em benefício de uma causa nobre. Outro ponto relevante será o de, ter sido contra a profissionalização do futebol no Brasil, recusando dessa maneira, um novo contrato com o Flamengo, equipa que representava na altura. Abandonaria os relvados no dia 21 de Julho de 1935, aos 43 anos de idade. Após a sua retirada, Friedenreich passaria os seus dias, em estado de pobreza, até ao dia da sua morte, facto que aconteceria no dia 6 de Setembro de 1969, numa casa, cedida pelo São Paulo. Mesmo após a sua morte, o seu nome, bem como, os seus feitos, seriam alvo de imensa polémica, devido a um possível falso registo do número de golos apontados, fica ndo oficialmente registado de 55 golos em 562 partidas. Além disso, Friedenreich tem uma média de 0.98 golos por encontro, ultrapassando Pelé, que detém uma marca de 0.93 golos. Arthur foi sem dúvida, um grande avançado, o melhor da sua geração e um dos melhores de todos os tempos.
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Carreira de um verdadeiro goleador
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Ao cruzar-se um futebolista alemão e um brasileiro, o que teremos? Sem dúvida, Arthur Friedereich, o maior avançado que o mundo alguma vez pode assistir. Ele apontaria mais golos que o "Rei" Pelé, porém, devido a atitudes burocráticas, o total dos seus golos, nunca foram confirmados. Arthur Friedenreich nasceu no Verão de 1892, entre as ruas de Vitória e de Triunfo. Após o seu nascimento, num local com tanta simbologia, como poderia ele falhar? O seu pai, Oscar Friedenreich, um comerciante e homem de negócios, oriundo da Alemanha e, a sua mãe, Mathilde, uma lavadeira brasileira, de descedência negra, seriam fulcrais para toda uma carreira desportiva do jovem Arthur, pois na época, jogadores negros não tinham autorização para jogar ao lado, dos filhos de boas famílias, com títulos de doutores e, de origem branca. O futebol em si, continuava uma novidade, desde o seu aparecimento em território brasileiro em 1894, pelas mãos do estudante paulista Charles Miller, após uma década passada em Inglaterra. No seu início, tal prática seria realizada em ambientes fechados, mais propriamente, em clubes elegantes de São Paulo e do Rio de Janeiro, sobretudo, os que congregavam colonias estrangeiras. O futebol, no entanto, levaria o seu tempo, até que fosse considerado um dos desportos nacionais, mais praticados no Brasil. Clubes como o América, o Fluminense, o Rio Cricket, o Germânia, o Paulistano e o São Paulo Athletic, todos eles, participantes nos principais campeonatos das duas cidades, tinham nas suas fileiras, apenas atletas brancos, oriundos de classes sociais superiores. Friedenreich, devido ao seu pai, teria autorização para continuar o seu percurso no mundo do futebol. Porém, ele teria que alisar os seus cabelos encaracolados, com gomalina, uma espécie de brilhantina e de toalhas quentes, antes de qualquer encontro, levando horas até ao começo do jogo, numa forma de se mostrar nas maiores perfeições, numa forma de ser encarado como um branco. Todavia, este não seria o primeiro caso de jogadores, descendentes de negros, que cuidavam da sua imagem. Carlos Alberto, atleta do Fluminense, colocava pó de arroz, antes do apito inicial, numa forma de clarear a sua pele. Tendo sido criado num ambiente europeu, Arthur teria os seus contactos com o futebol, numa forma bastante precoce. A maioria dos brasileiros, eram demasiados pobres, para poderem jogar tal desporto, devido ao restrimento da maioria dos membros dos clubes. Contudo, em 1909, Friedenreich apareceria no livro dos recordes, ao alinhar com as cores do Germânia, equipa formada por imigrantes alemães, sempre na companhia do seu pai, que acompanharia a sua carreira desde o seu início. Com pouco menos de 17 anos de idade, Friedenreich ganharia diversos admiradores devido ao seu estilo, capacidades individuais, força, capacidade de drible e técnica apurada. Não demoraria muito tempo, para que o jovem prodigio "alemão", fosse um alvo de muitos dos clubes. Durante as quatro seguintes épocas, Friedenreich alinharia em quatro equipas diferentes (Germânia por duas ocasiões, o Ypiranga e o Mackenzie), progredindo em cada um deles, até que em 1912, o avançado brasileiro se converteu, no melhor marcador do campeonato paulista, com 16 golos apontados, Tal feito, seria repetido novamente em 1914, 1917, 1918, 1919, 1921, 1927 e 1929. Ninguém conseguiu igualar tais números ao longo de 17 anos, nem mesmo Pelé. Mas não seria apenas o fabuloso progresso de Friedenreich, enquanto goleador, que o marcaria como um jogador especial. Ele seria abençoado, com maravilhosas capacidades perante o jogo. Apesar da estrutura física, supostamente frágil (1.78 cm e 52 kg), ele seria apelidado de "El Tigre", pelos inúmeros adeptos e futebolistas uruguaios e argentinos, devido à sua atitude e raça durante o tempo de jogo. As suas primeiras descrições, devido à sua forma de actuar nos relvados seria de "dançarino mulato de olhos verdes", pois as suas capacidades de drible, eram tão boas que, mais pareciam uma coreografia. Após o Campeonato Sul-Americano de 1919, Friedenreich viveria numa autentica euforia, aos olhos dos seus adeptos, como se tratasse de uma febre que se espalhara. O seu clube, o Paulistano, seria convidado para inúmeros amigáveis por toda a América Latina, pois, todos queriam ver de perto, o tal jogador mulato que fazia tantos golos. Em 1927, dezoito anos após a sua estreia como jogador, o nome de Friedenreich seria ouvido por toda a Europa, fazendo com que o Paulistano, fosse o primeiro clube brasileiro, a participar em torneios fora do Brasil. Muito embora, ele tenha apontado 11 golos em 8 jogos e, fosse considerado pela maioria da imprensa como, "O Rei do Futebol", as diversas lesões, devido a um futebol "primitivo" e duro, efectuadas durante a sua longa carreira, começaria a avistar-se. Nesse ponto da sua carreira, Friedenreich era um dos homens mais famosos do Brasil, facto que faria com que não pudesse sair de casa, como uma pessoa normal. Os 35 anos de idade que o seu corpo cansado carregava, bem como, as forças que começavam a faltar, fariam com que sua intensidade nos relvados começasse a desvanecer-se. Com os efeitos raciais, cometidos no Campeonato Sul-Americano de 1921, Friedenreich teria de se contentar com a sua vida enquanto celebridade. Muito embora, ele se tratasse, provavelmente, do jogador mais famoso do mundo, ele não faria caso de tal. O futebol brasileiro seria jogado como amador até 1933. Jogadores como Friedenreich faria pouco ou nenhum dinheiro com as partidas oficiais, tendo que participar em amigáveis (muitos), para conseguir ganhar dinheiro. Durante os seus 26 anos de carreira, Friedenreich apontou nada mais nada menos do que 1329 golos, ao serviço de diversos clubes como o Germânia, o Ypiranga, o Americano, o Paulistano e o São Paulo, entre outros. Na formação "tricolor", Arthur formaria com Nestor, Clodô, Bartô, Mílton, Bino, Fábio, Luizinho, Siriri, Araken e Junqueirinha, uma extraordinária equipa, que ficaria conhecida como "Esquadrão de Aço", que se consagraria campeã em 1931. Extremamente inteligente, Friedenreich talvez tenha sido o jogador mais objectivo e, um dos mais corajosos da sua época. Parecia conhecer todos os segredos do futebol e, sabia quando e como iria apontar um golo. Foi, sem dúvida, um dos maiores avançados que o Brasil já teve. Em 1925, voltaria da Europa, como um dos "melhores do mundo", depois de vencer, com as cores do Paulistano, nove dos dez encontros disputados. Em 1929, apontaria sete golos numa única partida, frente à formação do União da Lapa, batendo o recorde da época. Friedenreich participaria ainda, na decisão do Campeonato Brasileiro em 1931, num encontro disputado entre paulistas e cariocas. Em 1925, Friedenreich faria parte da equipa do Paulistano que brilharia na Europa, devido às suas nove vitórias em dez encontros disputados. Os jogadores do Paulistano seriam apelidados então de "Le Rois du Football" (Os Reis do Futebol) pela imprensa europeia. Com a extinção do futebol no paulistano, Friedenreich seria um dos percursores do São Paulo da Floresta. O avançado brasileiro encontrava-se já com 37 anos de idade, porém, os anos não pareciam pesar num jogador talentoso como ele o foi. Representaria o São Paulo de 1930 a 1934, onde conquistaria o título paulista em 1931, o primeiro da história do clube. Friedenreich atingiu marcas impressionantes, como no Campeonato Paulista de 1932, ao apontar 32 golos em 26 encontros. Nos anos de 1930 e 1931, a formação "tricolor" disputaria 52 partidas, pelo campeonato paulista. Friedenreich participaria em todas elas como titular, apontando durante esses dois anos... 57 golos. Disputou 81 partidas pelo São Paulo. Apontou ao todo 663 golos com a camisola paulista, obtendo uma média de 0.814 golos por jogo, feito que o consagraria como o maior goleador são-paulino de todos os tempos. A sua última partida, com a camisola "tricolor" aconteceria no dia 2 de Setembro de 1934, quando o São Paulo, venceu o Palestra por 1-0, com um golo seu, aos 18 minutos da segunda parte. Encerraria a sua carreira no Flamengo, em 1935, aos 34 anos de idade.
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Selecção Nacional
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Friedenreich faria sua esreia, pela Selecção Nacional do Brasil em 1914, frente à formação do Paulistano! Essa partida, entraria na história do desporto, por dois motivos: em primeiro lugar, seria o primeiro encontro de Arthur Friedenreich ao serviço da "canarinha" e, também pelo facto, de se tratar do primeiro encontro internacional do Brasil. Friedenreich foi sem dúvida, a primeira super-estrela do futebol brasileiro, talvez do mundo. O avançado brasileiro foi, definitivamente o primeiro jogador que, personificaria, tudo aquilo que todos esperavam quando, a sua vinda para o futebol brasileiro. Nesse mesmo ano, o avançado brasileiro, conquistaria o seu primeiro troféu, com a camisola "canarinha", ao vencer em Setembro de 1914, a poderosa formação argentina, em Buenos Aires, por uma bola a zero, na final da Taça Rocca, numa competição amigável, realizada para melhorar as relações diplomáticas entre Brasil e Argentina. Tal acontecimento, seria repetido em 1922, frente ao mesmo adversário, con tudo, num palco diferente (São Paulo) e com os brasileiros a vencerem desta vez por 2-1. Com uma participação em 1916, no Campeonato Sul-Americano algo inexplicável, em 1919, o avançado apontaria o golo da vitória, frente aos poderoso uruguaios, que mais tarde se sagrariam campeões do mundo em 1930, na final do Campeonato Sul-Americano, actual Copa América, num encontro em que a formação brasileira venceria por 1-0. Nessa altura, o futebol era dominado pelos industriais britânicos e, pelas suas tácticas, supostamente superiores, com o futebol de longo passe, a ser o grande destaque das mesmas. Friedenreich seria então, o grande pioneiro do "jogo bonito", bem como, a grande mudança de táctica, do estilo britânico para o estilo brasileiro que, mais tarde, acabaria por dominar todo o panorama mundial, através dos pés de Pelé. Tais mudanças nos dias de hoje, poderão parecer meramente comuns, porém, em 1919, esse estilo táctico seria idêntico ao de se praticar futebol na Lua. O Campeonato Sul-Americano conquistado em 1919, foi provavelmente, o grande auge da carreira de Friedenreich, tendo sido considerado inclusivé, o melhor jogador da prova, bem como, o grande goleador da mesma. Em 1921, Friedenreich estava no limite dos seus poderes e, muitos acreditavam que se tratava do melhor jogador do mundo. Contudo, no Campeonato Sul-Americano seguinte, que seria conquistado pela formação argentina, um país de maioria raça branca. Porém, a grande "bomba" seria lançada antes do início do torneio, ao ser anunciado que apenas jogadores de origem branca, poderiam participar na competição. Preocupado, com o facto de jogadores negros, pudessem trazer uma enorme humilhação a nível nacional, o Presidente do Brasil, na altura Epitácio Pessoa, decretaria que apenas jogadores brancos, poderiam participar nesse mesmo torneio. Tristemente, Friedenreich ficaria de fora da equipa e da competição. Tal episódio, teria um enorme impacto na mente do jogador, bem como, do próprio futebol brasileiro. Porém, no ano seguinte, Friedenreich teria a sua vingança, perante tal injustiça, ao conquistar o seu segundo Campeonato Sul-Americano, derrotando na final, a formação do Paraguai por 3-0. Contudo, Friedenreich sofreria mais uma injustiça na sua carreira, após uma atitude sem qualquer fundamento, por parte do Presidente da Liga Paulista, Elpídio de Paiva Azevedo, que decidiria que nenhum jogador paulista, poderia participar no Campeonato do Mundo de 1930, disputado no Uruguai. Dessa forma, "El Tigre", terminaria a carreira, sem sentir o perfume de um palco mundial. A sua última partida internacional, aconteceria no dia 23 de Fevereiro de 1935, frente à formação do River Plate, no qual o Brasil venceria por 2-1. No seu todo, Friedenreich faria 23 encontros oficiais pela selecção "canarinha", apontando 10 golos. Já na selecção de veteranos, em 1935, Friedenreich disputaria dois encontros, onde apontaria dois golos.
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A morte de um puro génio
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Friedenreich era sem dúvida, um avançado de incrível elasticidade, possuidor de um excelente passe, muito inteligente e objectivo. Foi certamente, o primeiro ídolo do futebol brasileiro. Há quem jure que foi melhor que Pelé e, que teria feito mais golos que o "Rei", com a incrível marca de 1329 golos em 26 anos de carreira. Tais marcas tornaram-se num dos maiores mistérios do mundo do futebol, devido ao facto, de não existirem provas para os comprovar, muito embora, haja relatos do contrário. Apenas o seu pai, Oscar, e o seu melhor amigo e ex-companheiro de equipa Mario de Andrade, sabiam da verdade. Ambos em conjunto, compilaram os registos dos golos apontados por Friedenreich durante toda a sua carreira. Contudo, tais registos, desapareceriam misteriosamente, supostamente numa lixeira municipal, após a morte de Andrade, em meados dos anos 60. Na altura em que os jornalistas viram que tinham uma grande história entre mãos, vários, foram os que começariam a pesquisar a carreira de Arthur. Ele era a única pessoa viva que, poderia esclarecer tais dados, tendo os jornalistas desistido da pesquisa. Na altura, eles descobriram que ele não conseguiria responder a qualquer pergunta. Ele passava repetidamente as suas mãos pelos seus já desaparecidos cabelos cheios de brilhantina. Ele responderia às questões com palavras vagas, os olhos verdes sem vida voltados para um ponto indefinido. Sofrendo há algum tempo da doença de Alzheimer, Friedenreich faleceria no dia 6 de Setembro de 1969, completamente na miséria, vivendo numa casa cedida pela direcção do São Paulo, no bairro de Pinheiros, devido ao seu passado no clube, esquecendo pelo caminho o seu nome e o seu enorme passado e, o mais importante... os seus golos. Independentemente do número de golos marcados, não há como negar que Friedenreich foi, o maior goleador e jogador do futebol brasileiro, antes do aparecimento de Pelé, no mundo do futebol. Ele não era propriamente uma pessoa poupada, esperando pela grande depressão nacional. Ele era conhecido, pelas suas mais de 120 suites, bem como, de beber a cerveja mais cara do mercado e a importação de Brandy francês. Além dos vícios referidos, Arthur era ainda, uma presença assídua no panorama nocturno no Rio de Janeiro. Imagem idêntica ao do seu sucessor Garrincha. Quem o viu jogar sustenta, que Friedenreich foi melhor ou tão bom quanto Pelé. Na verdade, trata-se de uma comparação difícil, pois o futebol que se praticava na primeira metade do século, era muito diferente do praticado no tempo de Pelé. Porém, em números, a FIFA iguala-os... ou quase. Um craque maior que Pelé? Mais distinto do que Alfredo Di Stefano? Mais boemio do que Helenio? Do grande Friedenreich diz-se tudo isso e muito mais. Com as suas façanhas, começa uma nova série: as lendas e mistérios do futebol brasileiro.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Por onde anda... Andrade

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Dados Pessoais
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Nome: Luis Filipe Andrade de Oliveira
Data de Nascimento: 30 de Setembro de 1973
Naturalidade: Lisboa, Portugal
Posição: Defesa /Médio-Defensivo
Altura: 1.78 cm
Peso: 70 kg
Clube: Odivelas Futebol Clube
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Percurso Profissional
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1985-1992 : Sporting Clube de Portugal
1992-1995 : Grupo Desportivo Estoril Praia
1995-1996 : Clube de Futebol Estrela da Amadora
1996-1998 : Clube de Futebol "Os Belenenses"
1998-2000 : Sport Lisboa e Benfica
2000-2001 : Sporting Clube de Braga (E)
2001-2003 : Sport Lisboa e Benfica
2003-2004 : Club Deportivo Tenerife
2004-2006 : Associação Académica de Coimbra
2006-2007 : Athlitiki Enosi Paphos
2006-2007 : Clube Desportivo Pinhalnovense
2007-2008 : Clube Desportivo dos Olivais e Moscavide
2008-2010 : Odivelas Futebol Clube
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Luis Filipe Andrade de Oliveira, mais conhecido propriamente por Andrade, no meio futebolístico, nascido em Lisboa, no dia 30 de Setembro de 1973, foi sem dúvida, um dos bons valores nacionais da década de noventa, bem como, uma das grandes esperanças das camadas jovens do Sporting Clube de Portugal. Formado em Alvalade, como muitos outros grandes jogadores, Andrade percorreria durante sete anos, todos os escalões inferiores do Sporting. Curiosamente, seria no seu último ano, enquanto sénior, que Andrade, se sagraria campeão nacional, com apenas 18 anos de idade, na temporada de 1991/1992. Desde muito cedo que Andrade se disti ngueria nas camadas jovens do clube leonino, fazendo com que o seu nome constasse nas diversas listas de convocados da Selecção Nacional de Portugal. No total, Andrade conquistaria 45 internacionalizações (9 nos Sub-16; 12 nos Sub-18; 19 nos Sub-21 e 5 na Selecção Olímpica). Com as cores da selecção das "quinas", Andrade atingiria dois grandes momentos; em 1988, ao sagrár-se vice-campeão europeu de Sub-16 e em 1996, ao atingir o 4º lugar dos Jogos Olímpicos de Atlanta, onde realizaria cinco encontros oficiais no torneio, tendo actuado preferencialmente como lateral-direito e, em muito bom plano a nível técnico-táctico. Em 1992, Andrade assinaria pelo Estoril de Praia, clube na altura a militar na 1ª Divisão portuguesa, ao serviço do qual jogaria durante três temporadas, tendo terminado a sua aventura a actuar na 2ª Divisão. Na época de 1995/1996, Andrade ingressaria no Estrela da Amadora, clube onde permaneceria durante uma temporada, antes do seu regresso ao Sporting no final da mesma, com a finalidade, de integrar o plantel leonino durante a pré-temporada do clube. Não sendo opção para o técnico e, não tendo realizado uma única partida oficial com as cores do Sporting, Andrade assinaria pelo Belenenses, clube onde permaneceria durante duas temporadas, onde se destacaria pela sua capacidade de entrega ao jogo. Com as cores do Restelo ao peito, Andrade despertaria o interesse do Sport Lisboa e Benfica, tendo sido contratado pelo mesmo, por duas temporadas, no Verão de 1998. No final da segunda época na Luz, Andrade seria emprestado ao Sporting de Braga, até ao final da temporada de 2000/2001. No Verão de 2001, Andrade regressaria ao Benfica, onde ficaria durante mais duas temporadas, antes de se mudar em definitivo, para o futebol espanhol, mais concretamente, para o Tenerife, clube da segunda divisão espanhola. Após uma época em territória espanhol, Andrade ainda alinharia em clubes como a Académica de Coimbra (durante duas temporadas), o AEP da Grécia, o Pinhalnovense e o Olivais e Moscavide. Enquanto futebolista profissional, Andrade destacár-se-ia pela sua vontade dentro das quatro linhas de jogo, pelo seu carácter "raçudo", combativo, que nunca virava a cara à luta, destacando-se ainda, pelo seu bom sentido táctico e posicional, fazendo dele um jogador de enorme utilidade, nas manobras defensivas, devido à sua versatilidade na linha defensiva. Actualmente com 36 anos de idade, Andrade representa o Odivelas SAD, clube que se encontra neste momento, na segunda divisão B, orientando ainda, a equipa de infantis B e de futebol de sete do clube "Sociedade Musical e Desportiva de Caneças". Sem dúvida, Andrade poderá não ter sido um grande jogador, de renome internacional, nem ter tido as oportunidades que outros tiveram no passado, porém, nem todos poderão dizer que defenderam as respectivas cores que representaram, da forma como ele o fez, com paixão e profissionalismo. Andrade ficará para sempre na história do futebol português, como um exemplo a seguir pelos mais novos, bem como, da forma como um jovem aspirante a profissional de futebol, deverá encarar esta profissão, com naturalidade e com muito profissionalismo.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cartão Vermelho: Carlos Azenha

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A primeira aventura de Carlos Azenha, enquanto técnico principal, não foi definitivamente a mais feliz. Descrito como uma pessoa irreverente, exigente e de espírito jovem, Azenha que fora adjunto de Toni, Jorge Jesus, João Alves e mais recentemente de Jesualdo Ferreira, tanto no Boavista como no Futebol Clube do Porto, não conseguiu dar seguimento às dezenas de teorias futebolísticas, que durante algum tempo apresentou como comentador desportivo. Aluno de excelência e admirador do "Futebol Total", Azenha teria como principais "mestres" técnicos como Lobanovsky, Arrico Sacchi, Vujadin Boskov, Alberto Malezani e Van Gaal. No início da presente temporada futebolística, Carlos Azenha chegou a ser apontado como o próximo treinador do Sport Lisbo e Benfica, após a saída do espanhol Quique Flores, pelo candido à presidência do clube "encarnado" Bruno Carvalho, bem como, da própria Académica de Coimbra, dando seguimento ao trabalho desenvolvido por Domingos Paciência no clube dos "estudantes" (trocou a Académica pelo Sporting de Braga). A atravessar uma dura e real crise económica, o Vitória de Setúbal apresentaria então, o jovem técnico de apenas 40 anos de idade, Carlos Azenha. Com ele no comando, o clube pretendia alcançar o rumo das vitórias, bem como, a construção de uma equipa forte e competitiva, a pensar no presente e no futuro do clube. Contudo, com algumas semanas passadas, no comando do clube, Carlos Azenha em vez de manter as pedras fundamentais, existentes no plantel, tais como Bruno Ribeiro, Auri, Ricardo Chaves. Janício e até Bruno Severino, um dos melhores jogadores da Liga Vitalis da época passada, optou por "fabricar" uma autêntica revolução no plantel sadino. Muitos e muitos, foram os jogadores que se apresentaram no clube, tendo em vista, a uma melhoria do conjunto orientado por Carlos Azenha. Considerado como um treinador que sabe bem o que quer, Azenha não acertou nas altura das aquisições, construíndo um plantel frágil e competitivamente muito fraco, em relação ao plantel da época passada. Apresentando um futebol demasiado fraco, para as dimensões do clube, bem como, pela sua própria ideologia futebolística, Carlos Azenha foi construíndo derrotas atrás de derrotas, factos que chegariam ao descalabro, após as cruéis derrotas por 8-1, frente ao Sport Lisboa e Benfica de Jorge Jesus e, de 4-0 com a União de Leiria de Manuel Fernandes. Estas seriam as derrotas "fatais" do seu percurso no clube, fazendo dele, um alvo a abater. O próprio presidente dos sadinos, Fernando Oliveira, admitiria posteriormente, que tinha errado completamente, na escolha de treinador, considerando que lhe deu todas as garantias possíveis, que o clube poderia oferecer, inclusivé, na possível contratação do guarda-redes brasileiro do Rapid de Bucareste, Elinton Andrade, muito bem referenciado por Claudio Pitbull, porém negado por Carlos Azenha e aceite no... Olympique de Marselha!!! Durante o tempo que passou no banco do Vitória de Setúbal, Carlos Azenha provou que poderá ser um bom treinador para o futuro, porém, ainda com muito trabalho pela frente. Não interessa perceber muito de futebol e criticar aqueles que já andam nestas estradas há imenso tempo, para que depois, todas as suas teorias apresentadas sejam de pouca duração e de pouca utilidade. Mudar todo um plantel, desprezando todo o seu conteúdo, não será certamente a melhor solução, principalmente, se for para ser substituído por outros de menor capacidade futebolística. Carlos Azenha teve tudo para criar um bom plantel, porém, não o conseguiu e, a prova disso mesmo, foi o seu despedimento, tornando-se na segunda "chicotada psicológica" da época, após a saída de Ulisses Morais, do comando técnico da Naval 1º de Maio.
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Bota de Ouro: Adriano

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Adriano Leite Ribeiro, mais conhecido no mundo do futebol por Adriano, nascido no Rio de Janeiro é, neste momento, um dos avançados em melhor forma, em todo o panorama futebolístico a nível global. Tendo começado a sua carreira desportiva, com uma idade ainda precoce, o avançado brasileiro rapidamente despertaria o interesse dos maiores clubes europeus, devido à sua incrível estampa física, bem como, pelo seu poderoso remate de pé esquerdo, fazendo dele, num dos jogadores com maior margem de progressão do futebol brasileiro. Após se ter revelado com as cores do Flamengo, Adriano seria transferido para o Calcio, onde representaria clubes como o Inter de Milão, o Parma e a Fiorentina, sendo os dois últimos por empréstimo. Em terras italianas, a sua carreira ficaria marcada pelos inúmeros altos e baixos na sua forma de jogar. Muito embora se tenha sagrado tetra-campeão nacional, com as cores do Inter de Milão, Adriano perderia a alegria de alinhar dentro das quatro linha de jogo, facto manifestado e prolongado após o falecimento do seu pai, em meados do ano de 2006. Fora das convocatórias de Roberto Mancini e posteriormente de José Mourinho, bem como da própria Selecção Nacional do Brasil, Adriano encontrava-se em queda livre. Com os seus conflitos pessoais a persistirem e, com a sua condição física bastante afectada (chegou a ultrapassar os 100 kg), Adriano após vários empréstimos sem grande sucesso, ponderava dar um tempo na sua carreira, numa forma de atingir os níveis psicológicos que anteriormente detinha. A solução encontrada, seria o seu regresso ao seu país de origem, onde após algumas semanas sem competir, assinaria pelo São Paulo, por empréstimo por parte do Inter de Milão. No clube brasileiro, Adriano reencontraria o caminho dos golos, tendo apontado 17 tentos em 28 encontros oficiais. No dia 9 de Abril de 2009, Adriano, após ter regressado a Itália, já com José Mourinho no comando técnico, rescindiria contrato com o clube, onde semanas mais tarde, rubricaria um contrato com o Flamengo, clube onde tudo começara anos atrás. Neste preciso momento, Adriano é o melhor marcador do campeonato e um dos grandes "actores" do futebol brasileiro, a par do "fenómeno" Ronaldo. Adriano encontrou finalmente o caminho da "felicidade" e da selecção brasileira, muito graças às suas grandes exibições com a camisola do Flamengo, fazendo dele, num dos possíveis convocados para o Campeonato do Mundo de 2010, a disputar na África do Sul. O "Imperador" está de volta e recomenda-se.
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bola Verde: Fábio Faria

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Dados Pessoais
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Nome: Fábio do Passo Farias
Data de Nascimento: 24 de Abril de 1989
Naturalidade: Vila do Conde, Portugal
Altura: 1.86 cm
Peso: 75 kg
Posição: Defesa-Central
Clube: Rio Ave Futebol Clube
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Percurso Profissional
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2001-2004 : Futebol Clube do Porto (Camadas Jovens)
2004-2007 : Rio Ave Futebol Clube (Camadas Jovens)
2007-2009 : Rio Ave Futebol Clube
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Fábio do Passo Faria, jovem defesa-central esquerdino, nascido no dia 24 de Abril de 1989 em Vila do Conde e, formado nas camadas jovens do Futebol Clube do Porto e do Rio Ave é, neste momento, um dos grandes talentos a actuar no principal campeonato nacional de Portugal. A seguir as pisadas de Fábio Coentrão, actualmente ao serviço do Sport Lisboa e Benfica, Fábio Faria poderá ser, muito brevemente, o segundo jogador em pouco menos de cinco anos a dar o salto para um dos grandes do futebol português, bem como, num bom encaixe financeiro para o clube de Vila do Conde. O defesa, filho do antigo futebolista do Belenenses, Chico Faria, encontra-se na sua terceiro temporada ao serviço do Rio Ave. Na época transacta, Fábio Faria disputaria apenas um encontro oficial, na Taça da Liga, frente à formação do Marítimo, porém e, para quem acompanhava de perto todos os treinos do atleta no clube, orientado pelo português Carlos Brito, adivinharia que, se trataria de uma questão de tempo, bem como, de sentido de oportunidade, por parte do jovem futebolista, para se impor no onze inicial do Rio Ave. Neste momento, o defesa é um dos totalistas da equipa, no campeonato da Liga Sagres, tendo relegado para o banco de suplentes, o experiente Bruno Mendes. De uma enorme mobilidade no centro da defesa, bem como, muito astuto nas manobras defensivas, Fábio Faria tem como "trunfo" poder actuar tanto a defesa-central, como a lateral-esquerdo. Seria nesta última que, o mesmo, actuaria em muito bom plano, entrando no lugar do habitual titular Silvio, perante um Nacional bastante forte ofensivamente, num encontro que terminaria favoravelmente aos vilacondenses (2-0). A sua rápida ascenção que se deu a conhecer no início da actual temporada futebolística, fruto do excelente trabalho do técnico Carlos Brito, tornaria urgente a sua renovação de contrato com o clube, algo que aconteceria meses mais tarde. Internacional pela Selecção Nacional de Portugal de Sub-21, Fábio Faria suscitaria o interesse do actual técnico do Sport Lisboa e Benfica, Jorge Jesus que, já na altura em que orientava o Belenenses, era um profundo admirador das suas capacidades, enquanto profissional de futebol. O salto para um dos grandes de Portugal, ou mesmo para um dos principais campeonatos da Europa (esteve perto de assinar pelos ingleses do Chelsea, na altura de José Mourinho, no comando técnico do clube, onde treinaria à experiência) é praticamente um dado adquirido, apenas faltará saber quem e quando. Sem dúvida um dos talentos a não perder nos próximos tempos, bem como, um das primeiras revelações da Liga Sagres.
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Estrelas do Momento: Hamšík

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Dados Pessoais
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Nome: Marek Hamšík
Data de Nascimento: 27 de Julho de 1987
Naturalidade: Banská Bystrica, Checoslováquia
Posição: Médio-Ofensivo
Altura: 1.83 cm
Peso: 73 kg
Internacionalizações A: 27 (7)
Clube: Società Sportiva Calcio Napoli
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Percurso Profissional
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2002-2004 : SK Slovan Bratislava
2004-2007 : Brescia Calcio
2007-2009 : Società Sportiva Calcio Napoli
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Marek Hamšík, nascido no dia 27 de Julho de 1987, em Banská Bystrica é, neste momento, um dos jovens talentos a emergir no actual panorama futebolístico, bem como, uma das grandes apostas de futuro, do futebol da Eslováquia. Embora tenha nascido em Banskà Bystrica, o jovem jogador de 22 anos de idade, nunca representaria uma grande equipa da sua cidade natal, nomeadamente, o Banskà Bystrica. Hamšík começaria então, a alinhar pelas camadas jovens do Jupile Podlavice, clube que representaria até 2002, altura em que, em meados do mesmo ano, assinaria contrato com a formação eslovaca do Slovan Bratislava. Tendo despertado a cobiça de diversos clubes europeus, devido ao seu enorme talento, Hamšík seria transferido para o futebol italiano, mais concretamente, para o Brescia, clube na altura, a militar na Serie A de Itália. Porém e, apesar de se tratar de uma enorme esperança europeia, Hamšík tinha apenas 17 anos de idade, o que fez com que a sua vinda para Itália, não rendesse mais do que 500.000 euros. O seu primeiro encontro com a camisola principal do Brescia, aconteceria frente à formação do Chievo, no dia 20 de Março de 2005. No final da mesma temporada, o clube italiano terminaria a época em 19º lugar, da tabela classificativa, fazendo com que Hamšík baixasse de categoria (Serie B). Na época de 2005/2006, Hamšík disputaria um total de 24 partidas para o campeonato, porém, a sua equipa não iria além do 10º lugar. Hamšík revelaria-se em todo o seu explendor, na temporada seguinte, ao apontar 10 golos em 40 partidas oficiais. No dia 28 de Junho de 2007, Marek Hamšík, assinaria um contrato válido por cinco temporadas, com o recém-promovido, bem como, histórico Napoli, numa verba que rondaria os 5.5 milhões de euros. O Presidente do clube napolitano, De Laurentiis, descreveria-o como um jogador para o futuro. Hamšík disputaria a sua primeira partida oficial, frente ao Cesena, na clara vitória por 4-0, num encontro a contar para o principal campeonato de Itália. O seu primeiro golo, com as cores do Napoli, aconteceria no dia 16 de Setembro de 2007, frente à formação do Sampdória. Adepto assumido do checo Pavel Nedved, Hamšík seria eleito o segundo melhor jogador do futebol eslovaco, ficando apenas atrás de Martin Skrtel, bem como, eleito o melhor jogador jovem da Eslováquia (Prémio Peter Dubovsky). Hamšík finalizaria a sua primeira aventura em Napoles, como melhor marcador da equipa, apontando 9 golos em 37 encontros. No início da temporada de 2008/2009, Hamšík facturaria nas duas primeiras jornadas do campeonato, terminando a época, pelo segundo ano consecutivo, como o artilheiro da equipa napolitana, com 9 golos apontados. Em 2009, Hamšík ficaria mais uma vez em segundo lugar, para o prémio de melhor jogador do ano da Eslováquia, perdendo-o mais uma vez para o jogador do Liverpool, Martin Skrtel, bem como, conquistaria pelo segundo ano consecutico, o prémio de melhor jogador jovem do seu país. Marek Hamšík tem sido também uma presença habitual, nos diversos escalões da Selecção Nacional da Eslováquia, tendo realizado diversos torneios dos respectivos escalões. Hamšík faria a sua estreia oficial, com a camisola principal da selecção, no dia 17 de Fevereiro de 2007, no amigável frente à Polónia, num encontro que terminaria empatado a duas bolas. A sua segunda partida, com as cores da selecção, seria frente à sempre temível Alemanha, numa partida a contar para a fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2008, porém, o resultado seria favorável aos germânicos, ao ganhar o encontro por 2-1. Desde o momento da sua estreia, Hamšík tornár-se-ia numa peça fundamental no ataque da sua selecção, geralmente actuando como médio-esquerdo ou como médio-ofensivo. Na actual temporada futebolística, Marek Hamšík tem-se destacado pelas suas mudanças de velocidade, bem como, na sua facilidade de partir no um-contra-um, fazendo dele, um dos melhores jogadores a actuar no futebol italiano, tendo apontado até ao momento, uns sensacionais 8 golos em 11 partidas, fazendo dele, o melhor marcador da equipa e, o segundo melhor marcador do campeonato, ficando apenas atrás do avançado do Udinese, Di Natale. Sem dúvida, um jogador a ter em conta, na próxima década futebolística.
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