Tudo o que precisava de saber sobre o mundo do futebol

quarta-feira, 4 de março de 2009

Crítica

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Numa altura em que os principais campeonatos europeus, se encontram em profunda crise, devido à enorme queda económica a nível mundial, não será o momento de abdicar dos supostos "famosos nomes" e, apostar em valores nacionais e, que disputam o "nosso" campeonato português? Sem dúvida alguma. A aposta em jogadores oriundos da América do Sul, por parte do Futebol Clube do Porto, tem correspondido às expectativas previstas, no início da temporada? Não. Como consequência, os dirigentes portistas já asseguraram o concurso de dois jovens jogadores portugueses, para a próxima época: Miguel Lopes, do Rio Ave e Silvestre Varela, do Estrela da Amadora. Será um sinal de mudança? Só o futuro o dirá. Mas, com a aposta de contratações de jogadores portugueses e, vindos de clubes nacionais, não será esta a real solução, para as dificiências financeiras dos clubes portugueses? Sim. Ao contratar os ditos "valores nacionais", não só os clubes que os contrataram os poderão valorizar no futuro, como numa suposta transferência para outro campeonato europeu, os clubes formadores poderão ser compensados pela formação aplicada nos mesmos (jogadores). Todavia, com tudo isto, será que existem realmente, esses valores no nosso campeonato? Claro. Nomes como Rúben Micael, do Nacional da Madeira, Bruno China, do Leixões e João Pereira, do Sporting de Braga, são bons exemplos, do "mercado" existente em Portugal. A aposta em jogadores portugueses tem que se tornar numa rotina, nos clubes portugueses: Cristiano Ronaldo é o maior exemplo de todos, pois conseguiu tornár-se no melhor jogador do mundo. Porém, será que Ronaldo não será um daqueles talentos que "nascem" de 20 em 20 anos? Talvez, contudo, sem se apostar, nunca se saberá.
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Ranking de Treinadores

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Ranking da Semana
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Paulo Bento (Sporting Clube de Portugal)

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Jesualdo Ferreira (Futebol Clube do Porto)

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Manuel Machado (Nacional da Madeira)

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Bolsa de Valores

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No Topo: Cristiano Ronaldo
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Continua a dar cartas, em terras de Sua Majestade. O famoso CR7 tem demonstrado, desde o seu regresso à competição, após uma lesão de nível médio que, é sem dúvida, o melhor do mundo, no universo futebolístico. Além de ter conservado o seu espírito profissional, o jovem internacional português, tem conseguido semana após semana, salientar que, com ele em campo, o Manchester United só tem alcançado... saldo positivo. A continuar com este nível exibicional, nos ingleses do Manchester e, com o "regresso" do melhor Ronaldo, na Selecção Nacional de Portugal, o número sete português, será sem dúvida, um dos grandes candidatos, a uma nova conquista da Bola de Ouro em 2010. Neste momento, Cristiano Ronaldo é o segundo melhor marcador da Premier League e continua na mira da Liga dos Campeões, Taça de Inglaterra, Taça da Liga Inglesa e Campeonato Nacional. Com o primeiro lugar alcançado, no principal palco inglês (campeonato), Cristiano Ronaldo tem tudo a seu favor para que, seja de novo coroado como o melhor do mundo, visto que, Leo Messi, o seu principal adversário nesta conquista, não tem conseguido levantar o "seu" Barcelona, encontrado-se, embora em primeiro lugar no campeonato, em queda livre, acumulando derrota após derrota. Por tudo isto e muito mais, o CR7 só poderia estar de parabéns.
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No Fundo: Manuel Cajuda
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Parece que chegou ao fim, o ciclo de "positivismo" em torno da sua pessoa, no comando técnico do Vitória de Guimarães. Após ter sido o principal responsável, pela subida de divisão em 2007, bem como, pelo histórico segundo lugar, na tabela classificativa, na temporada de 2007/2008, Manuel Cajuda tinha, para esta época, uma enorme responsabilidade: manter ou melhorar o rendimento desportivo do Vitória de Guimarães. Porém, com a eliminação precoce da equipa, nas provas da UEFA, o caminho do técnico português, tem-se transformado, numa enorme "bola de insucessos sucessivos". Neste momento, a equipa demonstra algumas deficiências técnicas e tácticas e, como consequência de tal, a equipa do Vitória de Guimarães, não tem conseguido alcançar os pontos desejados nesta altura do campeonato. Numas semanas bem difíceis para Manuel Cajuda, onde tem reunido derrota após derrota, a sua equipa tem inclusivé, várias probabilidades de ficar de fora, das competições europeias, na próxima temporada. Veremos até quando Manuel Cajuda conseguirá manter-se no banco do Vitória de Guimarães e, até quando a sua imagem, continuará a permanecer a de "salvador". Tempos negros virão ou, será que teremos em vista, um novo "milagre" na cidade de Guimarães.
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segunda-feira, 2 de março de 2009

Equipa da Semana

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Equipa da Semana
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Equipa
Júlio César, João Pereira, Nuno André Coelho, Bruno Alves, Niquinha
Bruno Pereirinha, Madej, Silvestre Varela, Hulk, Derlei e Liedson
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Mercado Nacional: Rui Miguel

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Dados Pessoais
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Nome: Rui Miguel Melo Rodrigues
Data de Nascimento: 15 de Novembro de 1983
Naturalidade: Viseu, Portugal
Posição: Médio-Ofensivo
Altura: 1.76 cm
Peso: 70 kg
Clube: Futebol Clube Paços de Ferreira
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Percurso Profissional
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2000-2004 : Académico de Viseu Futebol Clube
2004-2005 : Associação Naval 1º de Maio
2004-2005 : Sporting Clube da Covilhã (Empréstimo)
2005-2006 : Associação Naval 1º de Maio
2006-2008 : KGHM Zaglebie Lubin SSA
2008-2009 : Futebol Clube Paços de Ferreira (Empréstimo)
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Rui Miguel Melo Rodrigues, nascido no dia 15 de Novembro de 1983, em Viseu é, neste momento, um dos melhores médios, a actuar no principal campeonato português, nomeadamente, com a camisola do Paços de Ferreira. Rui Miguel começaria a sua carreira desportiva em 2000, no Académico de Viseu, com apenas 16 anos de idade. No clube de Viseu, o jovem médio faria, toda a sua formação futebolística, tendo permanecendo no clube até 2004. No Verão do mesmo ano, Rui Miguel de 20 anos de idade, seria contratado pela Naval 1º de Maio, facto devido à falta de oportunidades no clube de Viseu. Na Figueira da Foz, Rui Miguel conseguiria impôr-se nas primeiras fases do campeonato, porém, no final do mesmo, o atleta português, seria mais um dos jogadores pouco utilizados por parte do treinador. Na temporada de 2004/2005, ele seria emprestado ao Sporting da Covilhã, clube onde conseguiria demonstrar todo o seu talento e capacidades técnicas e tácticas. No entanto, não seria o suficiente, para dar o "salto" para a primeira divisão de Portugal. Contudo, Rui Miguel conseguiria assegurar o seu regresso à Figueira, mais concretamente à Naval. Tendo efectuado uma temporada positiva (!) no clube da Figueira da Foz, Rui Miguel estava confiante, em relação ao seu futuro, em territórios nacionais. Todavia, mais uma vez, não lhe seria dado alguma oportunidade. Como consequência, o jovem médio-ofensivo teria de emigrar para, conseguir praticar a arte que mais gosta: jogar futebol. No Verão de 2006, Rui Miguel assinaria contrato com os polacos do Zaglebie Lubin, clube na altura a militar na primeira divisão polaca. No clube polaco, Rui Miguel conseguiria conquistar tanto o Campeoanto Nacional, como a Supertaça da Polónia, ambos em 2007. Contudo, com a descida de divisão do clube (devido a uma alegada tentativa de corrupção futebolística), Rui Miguel decidiria investir o seu futuro, numa outra equipa. Estava assim, consumado o seu regresso a Portugal e, ao futebol português. No Verão de 2008, Rui Miguel seria emprestado ao Paços de Ferreira, clube da primeira divisão portuguesa (Liga Sagres), com opção de compra, no final da presente temporada. Desde a sua chegada ao clube, um dos grandes marcos que, ditaram uma nova identidade ao Paços de Ferreira, do técnico Paulo Sérgio, foi sem dúvida, o médio criativo português Rui Miguel. Porém, ao recordár-se o trajecto de Rui Miguel no futebol profissional, poderemos afirmar que, não foi fácil chegar ao principal escalão do futebol português. No clube da "capital do móvel", Rui Miguel afirmár-se-ia como a principal chave, das manobras ofensivas da equipa pacence, devido à qualidade e lucidez que demonstra, dentro das quatro linhas, seja nas transacções defesa/ataque, seja no próprio equilíbrio da equipa. Numa equipa que, não entra em campo, com um ponta-de-lança fixo, a flexibilidade gerada por Rui Miguel, faz toda a diferença, nos movimentos colectivos da equipa pacence. Numa altura em que a Liga Sagres, se encontra na sua fase final, o Paços de Ferreira está bastante empenhado, em tentar assegurar os préstimos do jogador português, na próxima temporada. O médio, que tem sido um dos grandes pilares da equipa de Paulo Sérgio, encontra-se neste momento, ligado ao clube polaco até Junho de 2010, porém, com a passagem às meias-finais da Taça de Portugal, facilmente se encontrará uma solução, em relação ao seu futuro. Sem dúvida, um dos melhores jogadores portugueses, a actuar no actual campeonato português. Um jogador de equipa e, que já demonstrou que tem valor suficiente, para permanecer na primeira divisão portugal, seja com a camisola do Paços de Ferreira, ou noutro clube de maior dimensão, porém, só o futuro ditará, qual o seu destino futebolístico.
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domingo, 1 de março de 2009

Mercado Internacional: Giovinco

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Dados Pessoais
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Nome: Sebastian Giovinco
Data de Nascimento: 26 de Janeiro de 1987
Naturalidade: Turim, Itália
Posição: Médio-Ofensivo
Altura: 1.64 cm
Peso: 59 kg
Clube: Juventus Football Club
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Clubes
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2001-2007 : Juventus Football Club (Juniores)
2007-2008 : Empoli Football Club
2008-2009 : Juventus Football Club
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Sebastian Giovinco, nascido no dia 26 de Janeiro de 1987, em Turim é, neste momento, uma das maiores promessas, do futebol italiano, bem como, um dos melhores do futebol europeu. Sendo um médio-ofensivo puro, Giovinco detém uma enorme capacidade de drible e, uma habilidade de fazer circular a bola, por todo o campo, fora do normal. Devido à sua baixa estatura e, às suas capacidades técnicas, Giovinco seria apelidado de "formiga atômica" e, apesar de se encontrar no início, da sua ainda curta carreira desportiva, ele é tido como uma das maiores esperanças italianas, da próxima década. Nascido em Turim e, descendente de pais "imigrantes"; a sua mãe é de Catanzaro, Calabria e o seu pai de Palermo, Sicília, ele cresceria a pensar unicamente no futebol, facto que, impressionaria a Juventus, clube da Seria A de Itália, que o levaria para as camadas jovens do clube em 2001, com apenas 14 anos de idade. A partir daí, o pequeno italiano "rodaria", por todos os escalões do clube, onde conseguiria destacár-se, ao conquistar o "Campionato Primavera" na temporada de 2005/2006. Giovinco seria então, integrado na primeira equipa da Juventus, onde faria a sua estreia, no dia 12 de Maio de 2007, na Serie B, frente à formação do Bologna, entrando no lugar de Raffaele Palladino. Nessa partida, Giovinco impressionaria tudo e todos, ao assistir na perfeição, o avançado francês David Trezeguet que, finalizaria com êxito. No dia 4 de Julho de 2007, ele seria emprestado ao Empoli, clube também da Serie A e que, na altura, se encontrava nas provas da UEFA. Giovinco estreár-se-ia a marcar na Seria A, no dia 30 de Setembro de 2007, frente ao Palermo, num encontro que acabaria por sorrir ao Empoli, após a vitória por 3-1. O nome de Giovinco seria alvo, de um enorme interesse nacional, ao apontar o seu segundo golo, semanas mais tarde, no dia 4 de Novembro do mesmo ano. O golo, seria apontado no último minuto, frente à formação da Roma, dando assim, o empate na partida, após a marcação de um magnífico livre directo, onde a bola faria uma curva perfeita, no lado direito da grande área. O seu tento, seria inclusivé, comparado ao de Ronaldinho Gaúcho, frente à Selecção Nacional de Inglaterra, no Campeonato do Mundo de 2002. No dia 26 de Junho de 2008, Giovinco regressaria ao seu clube de origem, a Juventus, fazendo parte assim, do plantel principal, para a temporada de 2008/2009. Giovinco teria dessa forma, a oportunidade de disputar a Liga dos Campeões, a principal "montra" europeia. Com a camisola principal da Juventus, Giovinco faria o seu primeiro jogo (Serie A), no dia 24 de Setembro de 2008, frente ao Catania. Giovinco entraria na partida, após substituir o companheiro e veterano Pavel Nedved, no decorrer da segunda parte. Com a sua entrada em campo, estava assim definido o resultado do encontro, ao assitir posteriormente o colega Amauri, jogador que faria o único golo da partida. Em relação a golos, com a camisola da Juventus, Giovinco faria o seu primeiro tento, frente aos rivais do Lecce, no dia 7 de Dezembro de 2008, através de um livre directo. Giovinco faria ainda, um segundo golo, na Taça de Itália, novamente frente ao Catania. No que diz respeito à Selecção Nacional de Itália, Sebastian Giovinco representaria todos os escalões da mesma (selecção), desde os Sub-16. Ele seria chamado pela primeira vez, à Selecção Nacional de Itália de Sub-21, através do técnico Pierluigi Casiraghi, no dia 1 de Junho de 2007, frente à selecção da Albânia, numa partida a contar, para o apuramento para as Olimpíadas de 2008. Nessa mesma partida, ele seria o autor da assistência para Acquafresca finalizar para golo. Com esse tento, a selecção italiana venceria o encontro por 1-0. Ele também participaria no Torneio de Toulon em 2008, prova onde seria votado o jogador mais valioso, tendo apontado inclusivé, dois golos, na sua partida de estreia, frente à Costa do Marfim, bem como, a marcação da grande penalidade que, daria a passagem da Itália à final do torneio, eliminando assim, a formação japonesa, após a marcação de grandes penalidades. A selecção italiana acabaria por vencer a competição, derrotando na final, a formação do Chile por 1-0. Meses mais tarde, Giovinco estaria envolvido nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, em Pequim. Ele apontaria o primeiro golo, da vitória por 3-0, frente à selecção das Honduras, na primeira jornada do torneio. No segundo encontro, frente à Coreia do Sul, Giovinco seria uma das estrelas da noite, sendo eleito inclusivé, o melhor em campo. Contudo, a sua aventura olímpica terminaria nos quartos-de-final, ao ser afastado pela selecção da Bélgica por 3-2. Neste momento, Giovinco é uma das grandes revelações do campeonato italiano, nomeadamente da Juventus, sendo dessa forma, um dos jogadores mais utilizados da equipa, enquanto suplente. Sem dúvida, uma das "estrelas" dos próximos anos e, um dos nomes a ter em conta para a nova década futebolística.
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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Figura da Semana: Lobanovskyi

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Dados Pessoais
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Nome: Valeriy Vasylyovych Lobanovskyi
Data de Nascimento: 6 de Janeiro de 1939
Data de Falecimento: 13 de Maio de 2002
Naturalidade: Kiev, União Soviética
Posição: Extremo-Esquerdo
Altura: 1.87 cm
Peso: 80 kg
Internacionalizações A: 2 (0)
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Clubes
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1957-1964 : Football Club Dynamo Kyiv
1965-1966 : Football Club Chornomorets Odessa
1967-1968 : Football Club Shakhtar Donetsk
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Técnico Principal
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1969-1973 : Football Club Dnipro Dnipropetrovsk
1974-1976 : Football Club Dynamo Kyiv
1976-1976 : Selecção Nacional da União Soviética
1976-1986 : Football Club Dynamo Kyiv
1986-1986 : Selecção Nacional da União Soviética
1986-1988 : Football Club Dynamo Kyiv
1988-1988 : Selecção Nacional da União Soviética
1988-1990 : Football Club Dynamo Kyiv
1990-1994 : Selecção dos Emirados Árabes Unidos de Futebol
1994-1996 : Selecção Nacional do Kuwait
1997-2000 : Football Club Dynamo Kyiv
2000-2001 : Selecção Nacional da Ucrânia
2000-2002 : Football Club Dynamo Kyiv
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Palmarés
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Campeonato da URSS: 1961, 1974, 1975, 1977, 1980, 1981, 1985, 1986, 1990
Taça da URSS: 1964, 1974, 1978, 1982, 1985, 1987, 1990
Supertaça da URSS: 1980, 1985, 1986
Finalista da Supertaça da URSS: 1977
Vice-Campeonato da URSS: 1960, 1976, 1978, 1982, 1988
Presença nos Jogos Olímpicos de Verão: 1960
Taça das Taças: 1975, 1986
Supertaça Europeia: 1975
Jogos Olímpicos de Verão - Medalha de Bronze: 1976
Troféu Santiago Barnabéu: 1986
Finalista da Supertaça Europeia: 1987
Finalista do Campeonato da Europa de Futebol: 1988
Presença no Campeonato do Mundo de Futebol: 1986, 1990
Semi-Finalista da Taça dos Campeões Europeus: 1977, 1987, 1999
Quarto Lugar da Taça da Ásia: 1992
Campeonato da Ucrânia: 1997, 1998, 1999, 2000, 2001
Taça da Ucrânia: 1998, 1999, 2000
Taça CIS: 1997, 1998, 2002
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História
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Valeriy Vasylyovych Lobanovskyi, nascido no dia 6 de Janeiro de 1939, em Kiev foi, sem dúvida, uma das maiores figuras, de toda a história do futebol mundial. Enquanto treinador, foi o maior nome de todo o futebol ucraniano. Valeriy Lobanovskyi começaria a sua carreira desportiva em 1957, com apenas 17 anos de idade, com a camisola do Dínamo de Kiev. No clube da capital, Lobanovskyi ficaria famoso, pela sua habilidade de apontar golos, através da marcação de pontapés de canto, de forma directa, bem como, a sua capacidade de curvar a bola, colocando-a onde bem entendia. O antigo extremo-esquerdo do Dínamo de Kiev conseguiria, conquistar o Campeonato Nacional da União Soviética em 1961, o primeiro título nacional, da história do clube, bem como, o primeiro título, para um clube de origens ucranianas. Um ano antes, já o clube de Kiev, tinha alcançado, o segundo lugar do campeonato da URSS (antiga União Soviética). Em 1964, Lobanovskyi de 24 anos de idade, conseguiria uma nova conquista, a Taça da URSS. Valeriy Lobanovskyi defenderia as cores do Dínamo de Kiev, durante sete temporadas. Em 1965, com 25 anos de idade, Lobanovskyi mudár-se-ia para a formação do FC Chornomorets Odessa, clube onde apenas permaneceria durante uma temporada futebolística. Em 1967, Lobanovskyi assinaria contrato com o Shakhtar Donetsk, o último da sua curta carreira desportiva. Com apenas 29 anos de idade, Valeriy Lobanovskyi terminaria uma carreira, de onde se destacam os 71 golos apontados em 253 partidas disputadas, bem como, a conquista de duas internacionalizações, com a camisola da Selecção Nacional da União Soviética, sendo que as mesmas (partidas), seriam alcançadas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1960. Estava assim, concluído o primeiro ciclo, da vida do grande Lobanovskyi. Um ano após a sua retirada, enquanto jogador profissional, Lobanovskyi iniciaria a sua carreira como treinador, ao ser nomeado o novo técnico principal do FC Dnipro Dnipropetrovsk. Após quatro temporadas de relativo insucesso desportivo, Lobanovskyi regressaria ao clube do seu coração, o Dínamo de Kiev, antes do começo da temporada de 1974. Com a sua entrada no clube, estava assim iniciada uma ligação que duraria 15 anos (primeira passagem). Durante as duas passagens pelo clube ucraniano, o Dínamo de Kiev conseguiria quebrar o domínio russo, no futebol soviético. Lobanovskyi comandaria então, a equipa à conquista de oito campeonatos nacionais da União Soviética, bem como, a conquista da Taça da URSS por seis ocasiões e, a Taça das Taças em 1975 (derrotando na final, a formação húngara do Ferencváros) e em 1986. Com a conquista da Taça das Taças em 1975, o Dínamo de Kiev tornár-se-ia na primeira equipa ucraniana, a conquistar um troféu de renome europeu. Paralelamente ao comando do Dínamo, Lobanovskyi orientaria também, por três ocasiões, a Selecção Nacional da União Soviética (durante o período no Dínamo de Kiev). Ele levaria a formação da URSS, à conquista da medalha de bronze, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1976 (durante a sua primeira passagem pela selecção). Porém, seria na sua terceira e última "participação" que, ele ganharia mais atenção. Ele seria convidado a orientar a selecção, no Campeonato do Mundo de 1986 (assumindo o cargo, nas vésperas do torneio, substituíndo o técnico Eduard Malafeyew), torneio disputado no México. A equipa, constituída basicamente, por jogadores oriundos do Dínamo de kiev, acabaria por terminar o seu grupo em primeiro lugar, contudo, seria eliminada na segunda fase, pela formação belga por 4-3, após prolongamento. A selecção da URSS, alcançaria contudo, o seu maior sucesso desportivo, no Campeonato da Europa de 1988. A equipa terminaria mais uma vez, em primeiro lugar no seu grupo, derrotando inclusivé, a selecção holandesa, nesse mesmo percurso. Porém, eles voltariam a enfrentar a "laranja mecânica" na final do torneio e, nessa mesma partida, os holandeses conseguiriam um triunfo por dois a zero, após um golo do capitão Ruud Gullit e um fantástico golo (um dos melhores de sempre, da história do futebol mundial) de Marco Van Basten. Após o Europeu, a maioria dos jogadores de Lobanovskyi (tanto no Dínamo de Kiev como na selecção), deixariam a União Sovietica, para jogar na Europa de Oeste. No Campeonato do Mundo de 1990, disputado em território italiano, o técnico ucraniano, não conseguiria convocar os "seus" jogadores do Kiev, para formar assim, o "corpo" da equipa. Contudo, e apesar, da sua capacidade e habilidade de controlo e disciplina, Lobanovskyi não conseguiria alcançar os mesmos êxitos do passado. Após o desaire no Mundial de 1990, Lobanovskyi decidiria abandonar o Dínamo de Kiev, rumando a propostas mais lucrativas, a nível pessoal, como a Selecção dos Emirados Árabes Unidos. Após quatro anos "negativos" pela selecção árabe, ele seria demitido, tendo posteriormente, passado os dois anos seguintes, a orientar a Selecção Nacional da Kuwait, antes de ser novamente despedido. Em Janeiro de 1997, Lobanovskyi regressaria novamente ao comando técnico do Dínamo de Kiev (pela segunda vez). O clube por esta altura, encontrava-se em decadência. O clube tinha sido retirado das competições europeias pela UEFA, devido a uma tentativa de suborno a um oficial e, o clube encontava-se também, em bastantes dificuldades no campeonato nacional. Lobanovskyi contudo, conseguiria transformar o clube rapidamente. À parte de liderar o clube, a cinco consecutivos títulos nacionais, Lobanovskyi conseguiria ainda, transformar a formação do Kiev, numa das melhores da Europa, tendo alcançado inclusivé, as semi-finais da Liga dos Campeões em 1999. Em Março de 2000, o experiente técnico seria nomeado o novo seleccionador nacional da Ucrânia. Contudo, após a derrota nos playoffs com a formação germânica e, a não qualificação para o Campeonato do Mundo de 2002, Lobanovskyi seria mais uma vez retirado do cargo. No dia 7 de Maio de 2002, Lobanovskyi sofreria um derrame cerebral, após a vitória do Dínamo de Kiev sobre o FC Metalurh Zaporizhzhya. Seis dias depois, Lobanovskyi não resistiria a uma cirurgia ao cérebro, tendo falecido nesse mesmo dia. Na final da Liga dos Campeões, dois dias depois, a UEFA homenagiaria-o com um minuto de silêncio. Após a sua morte, Lobanovskyi seria condecorado com o título de Herói da Ucrânia, a maior honra do país. O estádio do Dínamo de Kiev, também mudaria de nome, para Estádio Dynamo Lobanovskyi, em seu tributo. Após a sua morte, a formação italiana do AC Milan, conquistaria a Liga dos Campeões em 2003, com Andriy Schevchenko na equipa titular. Após a vitória, Schevchenko viajaria até Kiev, para colocar a sua medalha, na sepultura do seu antigo treinador, Valeriy Lobanovskyi. Para a história fica, o mais "antigo" e famoso treinador, da toda a história do futebol ucraniano. Para a história fica Lobanovskyi o treinador que "morreu" no banco do futebol.
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Crítica

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Com o decorrer das jornadas, praticamente todos os fins-de-semana, ocorrem casos "incríveis", dentro das quatro linhas, nomeadamente, devido a negativas arbitragens. Porém, a avaliação dos mesmos (árbitros), continua a ser algo muito vago. Simplesmente, só são avaliados aqueles que necessitam de ser avaliados (os mais polémicos). Mas, se todos os árbitros sem excepção, fossem correctamente avaliados todos os Domingos, não seria mais proveitoso e benéfico, para a qualidade e crescimento do futebol português? Sem dúvida. Tal como se avaliam os jogadores, sobre as suas qualidades e capacidades, também os árbitros deveriam estar sujeitos a esse "grande teste" anual. Apenas os melhores poderiam passar. Contudo, essa realidade não passará de um "esboço" que, nunca se concretizará. O futebol português, precisa de ter melhores condições, para a prática do futebol e, para que isso aconteça, tanto os jogadores como os árbitros, têm que se encontrar no seu melhor. Quando existe a realização de um "derbi", não deveria ser nomeado, o melhor árbitro do ranking, da presente temporada futebolística? Deveria... mas não acontece. Continua a existir, as tais substituições de última hora. A realidade é esta... os dirigentes não deixam o futebol português crescer. Tornár-se numa liga competitiva e atractiva. Se em campo, se encontrarem os melhores, nas suas respectivas categorias e posições, é óbvio que. o futebol se tornará num enorme espectáculo, fácil de se assistir e de se compreender.
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Ranking de Treinadores

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Ranking da Semana
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José Mourinho (Internazionale Football Club)

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Manuel José (Al-Ahly Sports Club)

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José Mota (Leixões Sport Club)

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Bolsa de Valores

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No Topo: Nenê
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Continua a dar cartas, no principal campeonato português, com a camisola do Nacional da Madeira. Desde que chegou a Portugal, mais concretamente à Madeira, o avançado brasileiro tem sido um autêntico quebra-cabeças, para as defensivas adversárias. Embora não tenha a melhor marca, dos avançados das últimas temporadas, a verdade é que Nenê é neste momento, o melhor marcador do campeonato (Liga Sagres), com 14 golos apontados em 19 encontros disputados, bem como, o jogador mais rentável de todo o campeonato português. Um avançado de grande velocidade, nas manobras ofensivas e, de fácil remate, como foi o caso do golo, frente ao Sporting Clube de Portugal (um dos melhores da temporada). A continuar com este ritmo competitivo, certamente que Nenê, será uma das grandes figuras, no mercado de Verão, da próxima temporada futebolística.
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No Fundo: Ricardo Quaresma
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E vão três! Ricardo Quaresma não consegue convencer, nos principais campeonatos europeus. Na sua primeira passagem, nos espanhóis do FC Barcelona, Quaresma provou que, ainda não era suficientemente maduro para uma aventura na Europa. Regressou e triunfou, com as cores do Futebol Clube do Porto. Tentou, uma nova saída, desta vez no Inter de Milão, do português José Mourinho, porém, não conseguiria impôr-se ao regime do futebol italiano, ficando por várias ocasiões, fora dos escolhidos do treinador. No mercado de Inverno, Ricardo Quarema teria uma terceira oportunidade (talvez a última), nos ingleses do Chelsea, clube orientado pelo brasileiro Luíz Filipe Scolari, seu antigo seleccionador nacional e, onde actualmente se encontro, por empréstimo do Inter de Milão. Contudo, a sua experiência, nas terras de Sua Majestade, não tem sido das melhores, sendo que no momento, o internacional português é um dos nomes, a constar na lista de reservas do clube. Ricardo Quaresma não tem sido assim, uma carreira europeia fácil, porém, tem tudo para poder triunfar, ao mais alto nível: juventude, talento, qualidade, habilidade, provocação, diferença. Contudo, no meio de todas estas qualidades, falta as mais importantes... profissionalismo e humildade.
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