Tudo o que precisava de saber sobre o mundo do futebol

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Figura da Semana: Yashin

_______________________________________________________________________________________
Dados Pessoais
_______________________________________________________________________________________
Nome: Lev Ivanovich Yashin
Data de Nascimento: 22 de Outubro de 1929
Data de Falecimento: 20 de Março de 1990
Naturalidade: Moscovo, URSS (Ex-União Soviética)
Posição: Guarda-Redes
Altura: 1.89 cm
Peso: 83 kg
Internacionalizações A: 78
_______________________________________________________________________________________
Clubes
_______________________________________________________________________________________
1949-1971 : Football Club Dínamo de Moscovo
_______________________________________________________________________________________
Palmarés
_______________________________________________________________________________________
Campeonato Soviético: 1954, 1955, 1957, 1959, 1963
Vice-Campeonato Soviético: 1950, 1956, 1958, 1962, 1967, 1970
Taça da União Soviética: 1953, 1967, 1970
Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos: 1956
Troféu Yashin: 1958
Campeonato da Europa de Futebol: 1960
Finalista do Campeonato da Europa de Futebol: 1964
Quarto Lugar no Campeonato do Mundo de Futebol: 1966
Quarto Lugar no Campeonato da Europa de Futebol: 1968
Presença no Campeonato do Mundo de Futebol: 1958, 1962
Guarda-Redes Soviético do Ano: 1960, 1963, 1966
Bola de Ouro: 1963
Ordem de Lenin: 1967
Presença na Melhor Equipa do Mundo XI da FIFS: 1963, 1968
Ordem Olímpica: 1986
Ordem de Mérito da FIFA: 1988
Melhor Equipa dos Campeonatos do Mundo de Futebol do Século XX: 1998
Equipa de Sonho da FIFA: 1999
Guarda-Redes do Século XX: 2000
Equipa do Século XX: 1999
Jogador de Ouro da Rússia: 2003
Prémios do Jubileu da Entidade: 2004
_______________________________________________________________________________________
História
_______________________________________________________________________________________
Lev Ivanovich Yashin, nascido no dia 22 de Outubro de 1929, em Moscovo foi, sem dúvida, uma das maiores figuras, de toda a história do futebol mundial, bem como, o melhor de sempre na sua posição. Apelidado de "Aranha Negra" ou "Pantera Negra", devido ao seu equipamento completamete negro, Yashin cresceria num meio familiar fabril, onde começaria a sua carreira desportiva, com guarda-redes de... hóquei no gelo, na equipa da fábrica de ferramentas, onde trabalhava, em plena Segunda Guerra Mundial, com apenas 12 anos de idade. Dois anos depois, o jovem Yashin, decidiria optar pelo mundo do futebol, juntando-se assim, às camadas jovens, do Dínamo de Moscovo, no ano de 1949. A estreia com a camisola do Dínamo, aconteceria em 1950, numa partida de carácter amigável. No entanto, não seria a estreia mais feliz, para um jovem aspirante a guarda-redes, tendo sofrido um golo incrível pelo... guarda-redes adversário. Nesse mesmo ano, Yashin disputaria apenas duas partidas, no principal campeonato da ex-União Soviética. Contudo, Yashin continuaria determinado a triunfar, alinhando na equipa de reservas do clube, aguardando por uma nova oportunidade, na equipa titular. Com um início de carreira bastante difícil, Yashin ganharia uma forte posição em 1953, após a saída da estrela Alexei "Tiger" Khomich, antiga glória do Dínamo de Moscovo e da Selecção Nacional da União Soviética (URSS), bem como, o grande mentor de Lev Yashin. Nesse mesmo ano, Yashin um adepto ferveroso de hóquei no gelo, decidiria recusar, uma convocatória da Selecção Soviética de Hóquei no Gelo, para se concentrar unicamente ao futebol, isto, após, a conquista da Taça da URSS no hóquei no gelo em 1953, bem como, a conquista do quarto posto, da tabela classificativa, correspondente ao campeonato nacional de hóquei. Contudo, a sua era de ouro, com a camisola do Dínamo, iniciár-se-ia no ano seguinte, tendo conquistado, o seu primeiro título ao serviço do clube soviético: o campeonato nacional. Porém, as vitórias não ficariam por aqui. Ao campeonato conquistado em 1954, seguir-se-ia mais outros quatro tantos, bem como, a conquista da Taça da União Soviética, por três ocasiões. Yashin defenderia as cores do Dínamo, durante 22 temporadas, a única cor, durante toda a sua carreira desportiva, detendo até hoje, o recorde de jogos (guarda-redes), no principal campeonato soviético: 326! (1949-1971). Segundo reza a lenda, Yashin defendeu 150 grandes penalidades, em toda a sua carreira, bem como, não sofreu qualquer golo, em 270 disputados. Marcas impressionantes, para um guarda-redes impressionante. Ao serviço da Selecção Nacional da União Soviética (URSS), Yashin faria a sua estreia em 1954. Com a camisola soviética, Yashin iria conquistar os Jogos Olímpicos de Verão de 1956, disputados em Melbourne, bem como o Campeonato da Europa de Futebol de 1960, o primeiro Europeu, da história do futebol mundial. Yashin disputaria ainda três Campeonatos do Mundo de Futebol. No Campeonato do Mundo de 1958, torneio disputado na Suécia, o nome de Yashin subiria vários degraus, devido às suas enorme defesas, comandando os soviéticos, aos quartos-de-final da prova. Na fase de grupos, no encontro frente à formação brasileira, encontro em que os soviéticos, perderiam por 2-0, a exibição de Yashin na partida, seria absolutamente espantosa, evitando dessa forma, uma goleada para a sua equipa. No final do torneio, Yashin seria nomeado para, o onze ideal da competição. Quatro anos depois, em 1962, Yashin comandaria mais uma vez, a selecção soviética aos quartos-de-final, perdendo nessa fase, com a equipa da casa, a selecção do Chile, apesar de Yashin ter sofrido duas lesões durante a competição. O Mundial de 1962, mostraria que, o guarda-redes soviético, também era humano, cometendo alguns erros, ditos normais, porém, fora do comum, para todo o seu talento. No jogo, frente à selecção da Colômbia, encontro em que os soviéticos chegaram a estar em vantagem por 4-1, Yashin não conseguiria, deter os remates dos colômbianos, alguns deles de grau menor, incluíndo um de canto directo. O desafio terminaria num incrível 4-4, resultado que faria com que, o jornal francês "L´Equipe", prevê-se o fim, da carreira para Yashin. Contudo, o "Aranha Negra" conseguiria dar a volta por cima, conquistando a Bola de Ouro da France Football (a única para um guarda-redes), no ano seguinte. Comandaria ainda, a selecção soviética, à melhor classificação de sempre, num Campeonato do Mundo: o quarto lugar no Mundial de 1966. Dois anos antes, no Campeonato da Europa de 1964, Yashin conseguiria levar a sua equipa, até à final da prova, tendo perdido a competição para a selecção espanhola. Yashin participaria ainda, no Campeonato do Mundo de 1970, no México, com 40 anos de idade, porém, como terceira escolha, sendo reserva de Anzor Kavazashvili, o seu suplente, no Mundial de Inglaterra. Coincidência ou não, a verdade é que, com a saída de Yashin em 1970, do panorama internacional, a selecção soviética, teria que esperar 12 anos, para alcançar novamente, uma fase final de uma competição, no Mundial de 1982, disputado em Espanha. Um ano depois, do Mundial do México, Yashin de 42 anos de idade, terminaria a sua carreira desportiva. Pelo caminho ficaria 78 internacionalizações, pela selecção da URSS e 812 jogos (480 sem sofrer qualquer golo) em toda a sua carreira de 22 anos. Após a sua retirada do futebol profissional, Yashin passaria a treinar equipas juvenis, bem como, a trabalhar como professor de Educação Física, além de ter participado, das comissões técnicas do Dínamo e da selecção. Em 1984, Yashin teria que amputar uma das suas pernas, devido a um problema circulatório. Dois anos mais tarde, sofreria um AVC. No dia 20 de Março de 1990, Yashin de 61 anos de idade, faleceria em Moscovo, vítima de doença prolongada, um ano antes, da desintegração do país onde nasceu. Inspirado no guarda-redes búlgaro Apostol Sokolov, Yashin mudaria todo o perfil dos guarda-redes, tornando-se no primeiro defesa da equipa, uma espécie de libro em campo. Com esse novo estilo de jogo, Yashin conseguiria, antecipar os cruzamentos adversários, alcançando o bola, nos pés dos avançados, bloqueando-lhes assim, todos os ângulos de remate. Sem dúvida, Yashin era uma verdadeira "Aranha Negra" no seu espaço, parecendo por vezes, adquirir oito braços no corpo, devido às suas espantosas defesas. A sua reputação, como um guarda-redes brilhante, ainda hoje, é reconhecida no mundo do futebol. Um guarda-redes genial para a sua época. Lev Yashin foi certamente único na sua posição. Muitos poucos, conseguiram alcançar o estatuto, como ele o conseguira no passado. O mais curioso é que, além de ser magnífico na sua posição, Yashin tinha por hábito, nos intervalos das partidas, fumar um cigarro e beber um copo de vodka. Algo invulgar na altura e sem qualquer cabimento nos dias de hoje. Para a história fica, o melhor guarda-redes de todos os tempos. Um legado difícil de ultrapassar.
_______________________________________________________________________________________

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Crítica

________________________________________________________________________________________
No passado, os jogadores firmavam um acordo, com um determinado clube e, cumpriam-no, sem exigências, nem explicações. Uma espécia de ditadura futebolística. Porém, conta-se pelos dedos (e poucos), os jogadores que, não respeitaram a camisola que envergaram. Na actualidade, a realidade é bem diferente, tanto os jogadores, como os próprios adeptos, não conseguem manter essa "dedicação acesa", ou seja, um jogador não consegue permanecer, num determinado clube, mais do que cinco a seis épocas. Existem excepções, é claro, o caso de Raúl, jogador do Real Madrid, de Steven Gerrard, jogador do Liverpool e, Paolo Maldini, jogador do AC Milan. Com a entrada de dirigentes e dos empresários, no mundo do futebol, a realidade futebolística mudou... e para pior. Se um determinado jogador, assina um contrato, com um determinado clube, por cinco temporadas (por exemplo), dificilmente o conseguirá cumprir. Por um lado, existe o facto de, a temporada correr mal e, o clube decidir rescindir o mesmo contrato, por outro, existe se, a temporada correr bem e, o jogador não querer mais, continuar a jogar com a camisola de tal clube, impondo assim, diversas exigências, para que o clube o consiga tranferir. Concretamente, o futebol mudou, a globalizaçãoe e o dinheiro acabaram com a alegria do jogo. A continuar com este ritmo, em formato de bola de neve, o futebol entra no risco de, acabar como a madeira, depois de molhada: podre.
________________________________________________________________________________________

Ranking de Treinadores

________________________________________________________________________________________
Ranking da Semana
________________________________________________________________________________________
Jesualdo Ferreira (Futebol Clube do Porto)

_________________________________________________________________________________________
Quique Flores (Sport Lisboa e Benfica)

_________________________________________________________________________________________
Jorge Jesus (Sporting Clube de Braga)

_________________________________________________________________________________________

Bolsa de Valores

_______________________________________________________________________________________
No Topo: Pedro Mantorras
_______________________________________________________________________________________
Não existe, palavras para definir, a determinação do avançado angolano. A sua vontade de triunfar, no mundo do futebol, nomeadamente, ao serviço do Sport Lisboa e Benfica é, algo que nos dias de hoje, desapareceu por completo, da realidade desportiva. Sempre que Pedro Mantorras entra em campo, todo um estádio se enche de magia, se enche de esperança. Esperança essa que, Mantorras simboliza com uma tal humildade que, faz com que o seu nome, se estenda por todo o país. Quando o avançado angolano se "lesionou", todos, sem excepção, pensaram que, a sua carreira desportiva, tinha acabado naquele triste dia. Porém, oito anos volvidos, Pedro Mantorras tem provado (mais do que uma vez) que, o seu nome ainda permanece e que, ainda pode ser muito útil, no mundo desportivo. Frente à formação do Rio Ave, Pedro Mantorras entraria, mais uma vez em campo, após uma longa paragem por lesão ou por tratamento. No final, o resultado seria, Pedro Mantorras 1, Rio Ave 0. Se existe uma palavra que possa definir, o avançado "encarnado", essa palavra só poderia ser a de profissionalismo. Uma dedicação invulgar, ao futebol. Uma paixão mútua entre ele e os adeptos "encarnados". Pedro Mantorras é, certamente, a alegria do povo e, basta a sua entrada em qualquer campo do mundo para que, o futebol se torne mais puro e humilde.
_______________________________________________________________________________________
No Fundo: Miguel Veloso
_______________________________________________________________________________________
A atitude de Miguel Veloso, após a gorada ida, para o futebol inglês, nomeadamente para o Bolton, clube onde milita também o português Makukula, foi certamente, de um valor intolerável. Um tremendo desrespeito pelo seu clube de formação, o Sporting Clube de Portugal. O jovem médio, apenas tem que se preocupar com um facto, ser titular no clube leonino. É lógico, que todos querem, o melhor para as suas carreiras desportivas, porém, faltar a um compromisso profissional, por alegadas questões psicológicas (devido às negociações com o Sporting, em relação à sua ida para o Bolton). Essa atitude só demonstra falta de carácter desportivo, bem como, falta de ética e profissionalismo, para com o seu clube. A continuar, com essas mesmas atitudes, Miguel Veloso arrisca-se, a ser mais um bom valor nacional, desperdiçado por, querer mais e antes do tempo. Qualidade e talento ele já os detém, falta apenas fazer a combinação entre, as suas qualidades técnicas, com as suas qualidades profissionais. Com a fusão concluída, Miguel Veloso terá certamente, um futuro mais próximo, da sua realidade actual, ou seja, jogar mais e com dedicação (João Moutinho é um dos grandes exemplos) e pedir menos, ser menos exigente. Um bom profissional é aquele que, joga, faz jogar, sabe jogar e... sabe esperar, pelo momento correcto.
_______________________________________________________________________________________

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Equipa da Semana

_______________________________________________________________________________________
Equipa da Semana
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Equipa
Paulo Lopes, João Pereira, Valdomiro, Sidnei, Bruno Alves, Raúl Meireles,
Nuno Assis, Márcio Mossoró, Cristian Rodríguez, Hulk e Mantorras
_______________________________________________________________________________________

Mercado Nacional: Bruno Gama

_______________________________________________________________________________________
Dados Pessoais
_______________________________________________________________________________________
Nome: Bruno Alexandre Vilela Gama
Data de Nascimento: 15 de Novembro de 1987
Naturalidade: Vila Verde, Braga, Portugal
Posição: Extremo
Altura: 1.75 cm
Peso: 68 kg
Clube: Vitória Futebol Clube
_______________________________________________________________________________________
Clubes
_______________________________________________________________________________________
2000-2004 : Sporting Clube de Braga
2004-2006 : Futebol Clube do Porto
2006-2007 : Sporting Clube de Braga (Empréstimo)
2007-2009 : Vitória Futebol Clube (Empréstimo)
_______________________________________________________________________________________
Bruno Alexandre Vilela Gama, nascido no dia 15 de Novembro de 1987, em Vila Verde, uma localidade bem próxima de Braga é, neste momento, um dos jovens mais promissores, do futebol português. Bruno Gama começaria a sua carreira desportiva, no Sporting de Braga, com apenas 10 anos de idade. No clube bracarense, o jovem extremo faria toda a sua formação futebolística e, com apenas 16 anos de idade, no dia 10 de Abril de 2004, iria fazer a sua estreia, no principal campeoanto português numa partida que, acabaria empatada a duas bolas, frente à União de Leiria. A 26 minutos do final da partida, o técnico português Jesualdo Ferreira, resolveria introduzir no encontro, o jovem jogador, para o lugar do médio Castanheira. Com a sua entrada em campo, Bruno Gama bateria o recorde, do jogador mais jovem, a actuar na primeira divisão que, pertencia a Rui Pereira, ao estrear-se em Alvalade, com a camisola da União de Leiria, na temporada de 1995/1996. Bruno Gama começaria a treinar-se, nessa mesma época (2003/2004), com a equipa principal, apesar de só participar nos treinos da tarde. O jovem, na altura, encontrava-se ainda a estudar, tendo aulas pela manhã. Desde a sua estreia que, o jovem jogador, atrairia o interesse, de vários clubes nacionais e estrangeiros. O Futebol Clube do Porto ganharia a corrida ao Sport Lisboa e Benfica e ao Chelsea, contratando-o por uma quantia perto de 1.5 milhões de euros, mais o passe de Cândido Costa que, mais tarde rumaria ao Minho. Durante duas temporadas, Bruno Gama representaria a equipa B dos dragões, juntando-se assim, a outras jovens esperanças, tais como Ivanildo, Paulo Machado e Márcio Sousa. Em duas épocas de dragão ao peito, Bruno Gama faria um total de 30 partidas e seis golos, tendo posteriormente, chamado pelo técnico portista José Couceiro, fazendo dessa forma, a sua estreia com a camisola do Futebol Clube do Porto, no campeonato português, frente ao azuis do Restelo, o Belenenses. No Verão de 2006, Bruno Gama regressaria a Braga, por empréstimo ao Porto. Com poucas oportunidades de jogar no Dragão, o extremo optaria por retornar ao clube que o formara, continuando assim, a sua evolução, numa casa que, no passado já fora dele. Embora tivesse sido muito acarinhado, por parte dos adeptos bracarenses, Bruno Gama não seria uma opção constante, para o jovem técnico Jorge Costa, participando apenas em 15 partidas, muitas delas, enquanto suplente utilizado. Após uma época em Braga, o Futebol Clube do Porto, resolveria emprestar de novo o jovem jogador, de modo a ser uma constante opção no campeonato. Vários, foram os clubes que, se mostrariam interessados no seu concurso, porém, seria o Vitória de Setúbal, orientado pelo técnico Carlos Carvalhal que, conseguiria assegurar os seus préstimos futebolísticos. A sua primeira época no Bonfim, seria a sua melhor, desde a sua estreia anos antes. Com a camisola sadina, Bruno Gama além de se ter afirmado, como um titular indiscutível (nomeadamente, após as saídas de Matheus (Braga) e Edinho (AEK) no mercado de Inverno), conseguiria ainda, alcançar as meias finais da Taça de Portugal, um lugar nas competições da UEFA da próxima temporada e por fim, a conquista da primeira edição, da Taça da Liga, derrotando na final, o Sporting Clube de Portugal, no desempate pela marcação de grandes penalidades, em pleno Estádio do Algarve. Todavia, na actual temporada, as coisas não têm corrido da melhor forma, para a equipa sadina, estando neste momento, no penúltimo lugar, da tabela classificativa. Após a retirada do técnico Daúto Faquirá, o Setúbal iria recorrer a um velho conhecido, Carlos Cardoso. Com ele no comando, a equipa do Vitória, iria crescer um pouco, porém, insuficiente. Bruno Gama tem vivido, os melhores momentos, da sua curta carreira, ao serviço da selecção nacional de Portugal. Em 2003, Bruno Gama iria consagrar-se campeão europeu de sub-17, em Viseu, com apenas 15 anos de idade, numa selecção onde constavam nomes como Miguel Veloso e João Moutinho. Tendo sido uma presença habitual, nos vários escalões da selecção nacional, Bruno Gama iria destacar-se no último campeonato do mundo de sub-20, tendo sido inclusivé, comparado com Luís Figo, no site oficial da FIFA: "Bruno Gama, será o novo Luís Figo?". Bruno Gama é certamente, um dos jovens mais promissores, do futebol português e, naturalmente ambicionará, por uma oportunidade, para regressar ao plantel portista, para poder confirmar todas as suas qualidades e potencialidades. Bruno Gama trata-se, de um jogador veloz, talentoso, de boa técnica, agressivo e muito forte no confronto individual. Sem dúvida, um dos nomes, a destacar na próxima década, no futebol português.
_______________________________________________________________________________________

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Mercado Internacional: Boyd

_______________________________________________________________________________________
Dados Pessoais
_______________________________________________________________________________________
Nome: Kris Boyd
Data de Nascimento: 18 de Agosto de 1983
Naturalidade: Irvine, Ayrshire, Escócia
Posição: Avançado
Altura: 1.86 cm
Peso: 83 kg
Clube: Rangers Football Club
_______________________________________________________________________________________
Clubes
_______________________________________________________________________________________
2000-2006 : Kilmarnock Football Club
2005-2009 : Rangers Football Club
_______________________________________________________________________________________
Kris Boyd, nascido no dia 18 de Agosto de 1983, em Irvine, Ayrshire, Escócia é, neste momento, uma das grandes figuras, do principal campeonato escocês, nomeadamente ao serviço do Glasgow Rangers, bem como da própria selecção nacional da Escócia. Kris começaria a sua carreira desportiva, no dia 25 de Agosto de 1999, com apenas 16 anos de idade, com a camisola do Kilmarnock, clube da primeira divisão escocesa. Contudo, a sua estreia, na equipa principal, aconteceria apenas, na última jornada da temporada de 2000-2001, frente à formação do Celtic Glasgow, o eterno e grande ríval do Rangers. Com as retiradas de Ally McCoist e de Christophe Cocard, na época seguinte, Kris Boyd teria assim, a sua grande oportunidade, para se afirmar no plantel principal, do conjunto escocês. No final da mesma temporada (2001-2002) Kris Boyd terminaria a sua época, com um total de cinco golos apontados. Durante a temporada de 2002-2003, ele apontaria um total de 12 golos, conquistando dessa forma, o prémio de Revelação do Ano do Kilmarnock. Na época seguinte, Kris faria um total de 15 golos. Em Setembro de 2004, Boyd quase que conseguia, estabelecer um novo recorde na SPL, ao apontar cinco tentos, frente ao Dundee United. Boyd faria ainda, um sexto golo, porém, invalidado pelo árbitro da partida. Na totalidade, Kris apontaria 19 golos em todas as competições, a contar para a época 2004-2005. As boas exibições de Boyd durante a época de 2005-2006, fariam despertar a sua cobiça, entre vários clubes britânicos, nomeadamente o Cardiff City e o Sheffield Wednesday. Contudo e, apesar da oferta de 500.000 libras de ambos os clubes, Kris recusaria os dois convites. Criado na Vila de Tarbolton, perto de Ayr e, adepto desde sempre, do Glasgow Rangers, Kris Boyd teria o seu sonho concretizado, ao assinar pelo clube da sua infância, em Janeiro de 2006. No final da primeira época, com a camisola do Rangers, Boyd apontaria um total de 20 golos em 17 encontros. Números impressionantes, tendo em conta, a data em que foi contratado. Com os 20 golos alcançados, mais os 17 apontados, com a camisola do Kilmarnock, Kris Boyd seria eleito, o melhor marcador do campeonato escocês (o primeiro a vestir duas camisolas, numa só época), com 37 golos marcados, a segunda melhor marca europeia. Com a suspensão, na primeira jornada, da temporada de 2006-2007, Kris seria retirado da equipa, pelas mãos do técnico francês Paul Le Guen, nas duas jornadas seguintes. Jornadas essas, concluídas com dois empates consecutivos: Dundee United (2-2) e Dunfermline (1-1). Com a entrada de Boyd na equipa e, com os seus golos, o conjunto conseguiria respirar melhor. Em Janeiro de 2007, Boyd entraria em conflito com Le Guen, ao mostrar total solidariedade, para com o seu companheiro e capitão de equipa Barry Ferguson, jogador que fora retirado da equipa, após uma discussão com o treinador francês. O mesmo (Le Guen), abandonaria o conjunto escocês, dias depois, tendo sido substituido pelo antigo seleccionador nacional da Escócia Walter Smith. Com o novo treinador, a veia goleadora de Boyd continuaria em alta rotação. Graças à sua enorme contribuição (golos), Kris Boyd ajudaria a equipa escocesa, do Glasgow Rangers, a conquistar tanto a Taça da Liga Escocesa, como a Taça da Escócia, ambas em 2008. Neste momento, Kris Boyd é o segundo melhor marcador de toda a história da SPL (Scottish Premier League), com 136 golos. Boyd é ainda, na actualidade, o melhor marcador da Primeira Liga Escocesa, com 21 golos em 22 encontros realizados. Sem dúvida, um registo impressionante, para um jovem de apenas 25 anos de idade. Embora jovem, Boyd é certamente, já um dos históricos do Rangers, ao ser o segundo jogador mais rápido, a atingir a marca dos 50 golos, ficando apenas atrás de Jim Forrest. Kris Boyd, um jovem cheio de vontade de vencer. Um nome para o futuro. O futuro do futebol escocês e da selecção nacional da Escócia, da próxima década.
_______________________________________________________________________________________

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Figura da Semana: Sindelar

_______________________________________________________________________________________
Dados Pessoais
_______________________________________________________________________________________
Nome: Matej "Matthias" Sindelar
Data de Nascimento: 10 de Fevereiro de 1903
Data de Falecimento: 23 de Janeiro de 1939
Naturalidade: Kozlov, Áustria
Posição: Avançado
Altura: 1.75 cm
Peso: 74 kg
Internacionalizações A: 43 (27)
_______________________________________________________________________________________
Clubes
_______________________________________________________________________________________
1918-1924 : Hertha Viena
1924-1926 : Wiener Amateur-SV
1926-1939 : Fussball Klub 1911 Austria Viena
_______________________________________________________________________________________
Palmarés
_______________________________________________________________________________________
Campeonato Austríaco: 1926
Taça da Áustria: 1925, 1926, 1933, 1935, 1936
Taça Mitropa: 1933, 1936
Taça da Europa Central: 1932
Participação no Campeonato do Mundo de Futebol: 1934
Desportista Austríaco do Século: 1998
Melhor Jogador Austríaco do Século XX: 1999
100 Melhores Jogadores do Século XX Pela FIFA: 1999
Equipa Austríaca do Século: 2001
_______________________________________________________________________________________
História
_______________________________________________________________________________________
Ficará para sempre na memória de todos, as Olímpiadas de 1936, em Berlim, nomeadamente, as quatro medalhas de ouro, conquistadas pelo norte-americano Jesse Owens, com Adolf Hitler como principal espectador. A vergonha do ideal da superioridade ariana, também seria visto no futebol: na segunda fase do torneio olímpico, a selecção da Noruega, venceria a equipa da casa por 2-0, eliminando dessa forma, qualquer possibilidade, de vencerem uma medalha, na categoria de futebol. O insucesso da propaganda nazista, teria a sua grande oportunidade de triunfo, com a pacífica junção com a Áustria, em Março de 1938. Além do território, também os jogadores austríacos, seriam incorporados ao conjunto alemão, pois, na altura, a selecção da Áustria, contava com um espantoso leque de jogadores, tendo como grande figura de destaque, o melhor jogador da época: Matthias Sindelar. Descendente de origens pobres e judaicas, Matej (Matthias) Sindelar, nasceria no dia 10 de Fevereiro de 1903, em Kozlov, perto de Jihlava, região de origem checa (Morávia) e, uma das partes integrantes, do Império Austro-Húngaro. Com apenas dois anos de idade, Sindelar mudár-se-ia para o distrito de Favoriten, em Viena. Tendo começado a jogar futebol, nas ruas de Viena, Sindelar ingressaria com apenas 15 anos de idade, nos juvenis do Hertha Viena, clube onde permaneceria até 1924, altura em que trocaria o Hertha pelo Austria Viena, uma das principais equipas da Áustria, bem como, associado à classe média judaica. Matthias Sindelar foi de facto um enorme avançado-centro, de grande capacidade técnica e goleadora. O avançado subressaiu-se numa época de ultra-ofensivismos - a idolatria clubística, conquistada após liderar o Austria Viena ao título de campeão nacional, bem como das cinco taças de Áustria. Porém, seria em 1933 e em 1936 que, Matthias Sindelar, se tornaria um verdadeiro "Deus do Futebol", ao conquistar duas Taças Mitropa (torneio anterior à Taça dos Campeões Europeus, disputado principalmente, por equipas da Europa Oriental, Central e da Itália), nesses mesmos anos. Apelidado de "Mozart do Futebol", Sindelar repetiria o sucesso alcançado no Austria Viena, também na selecção austríaca, a melhor de sempre, de toda a história do futebol austríaco: a famosa "Wunderteam", a equipa maravilha, cujo estilo de jogo, viria a influenciar o "Futebol Total", praticado mais tarde, pela selecção holandesa. Matthias Sindelar faria a sua estreia, na selecção nacional da Áustria, no dia 28 de Setembro de 1926, frente ao seu país de origem, a Checoslováquia, tendo marcado um dos dois golos que, ditariam a vitória da Áustria por 2-1. Com Matthias Sindelar e mais dez, a selecção da Áustria, treinada pelo técnico Hugo Meisl, acumularia vitórias como 5-0 e mais tarde um 6-0, sobre a selecção germânica, um 6-0 diante da selecção suíça e um 8-2, frente à selecção da Hungria, erguendo assim, a Taça da Europa Central (o actual Campeonato da Europa de Futebol) em 1932 e, foi semifinalista no Campeonato do Mundo de 1934, tendo sido eliminada, pela anfitriã Itália (acabando assim, com a invencibilidade da equipa que, perdurava desde 1931), num encontro em que Mussolini, faria uma "reunião" com a equipa de arbitragem, antes do apito inicial. Sob a marcação cerrada de Luis Monti, Matthias Sindelar teria um golo regular anulado, encontrando-se lesionado, na hora do golo irregular, da equipa italiana, apontado pelo italo-argentino Enrique Guaita. Sem "Mozart", nem a maior parte da equipa principal, mas ainda com o fulgor de outros tempos, a selecção austríaca levaria a medalha de prata, nas Olímpiadas de 1936. A impressão passada, era a melhor de todas, fazendo os seus adversários tremerem e, depois do Anschlub, a anexão, animaria todo o Estado alemão. Havia ainda muito futebol por mostrar e, o Campeonato do Mundo de 1938, estava a poucos meses do seu início. Matthias Sindelar seria um extraordinário reforço, para a conquista do título mundial. Contudo, o avançado austríaco, não compactuaria com o regime nazi. Ele sentia-se austríaco, soberano e, considerando inaceitável, ter que se submeter ao mesmo símbolo "homocida" que, fez com que, os seus amigos judeus, funcionários do Austria Viena, serem perseguidos e despedidos. No dia 3 de Abril, no baldenário do Praterstadion de Viena, Matthias Sindelar tinha tudo isso em mente quando, ignorou as claras ordens que seriam passadas à sua equipa: "Nada de golos". O encontro, tinha como data, o festejo da "reunificação" da Áustria com a Alemanha, fazendo uma despedida simbólica, da selecção austríaca, com um amigável, diante do próprio acordo alemão que, não poderia ser derrotado ou humilhado, naquele momento histórico. No máximo, o conjunto alemão cederia um empate. Porém, o resultado não estava nas mãos do mesmo. A selecção austríaca, era muito superior. Era ela que, decidia todos os momentos do encontro, ou seja, os golos. Matthias Sindelar apontaria um golo, comemorando-o rindo e dançando, mesmo em frente da tribuna, onde se encontravam as autoridades nazis, fazendo com tal acto, a união total de todos os seus companheiros de equipa, ou seja, sem medo de vencer. O encontro terminaria com, a vitória da selecção austríaca por 2-0. A resistência de Sindelar manteve-se, sem nunca abandonar o seu país. "Der Papierene" ou "Homem de Papel" (apelido adequirido, devido à sua elasticidade em campo) driblava em campo, com uma enorme suavidade, tentando de igual forma, driblar as convocações da selecção alemã: ou sentia-se com idade elevada ou fingia uma lesão. Todavia, a humilhação que fizera passar, os oficiais nazistas, não seria esquecida. Como símbolo, o seu nome passaria a ser considerado pela Gestapo, um foco perigoso, cujo exemplo, poderia espalhar-se pela população austríaca. O jogador, o homem, o profissional também se encontrava "enjaulado", pois via-se privado de praticar a sua arte, devido às sucessivas recusas à selecção germânica. No dia 23 de Janeiro de 1939, a poucos dias de completar 36 anos de idade, Matthias Sindelar e, a sua companheira Camilla Castagnola, seriam encontrados sem vida, no apartamento de ambos, em Viena, vítimas de intoxicação com monóxido de carbono, enquanto dormiam. Contudo, as reais razões da sua morte, nunca seriam esclarecidas: suicídio ou assassinato? As duas hipóteses porém, seriam mais tarde descartadas, sendo que, na versão oficial, a sua morte tenha sido classificada como acidente. Não se tratava da realidade: os amigos conseguiriam arquivar as investigações, para que Sindelar pudesse receber honras de Estado, no dia do seu funeral. Dezenas de milhares de vienenses sairíam para as ruas, para acompanhar o cortejo fúnebre, tendo o Austria Viena registado, mais de 15.000 telegramas de condolências. Eram as despedidas ao seu herói. Em 1999, seis décadas após a sua misteriosa morte, Matthias Sindelar seria eleito, o jogador austríaco do Século XX, pela Federação Internacional da História do Futebol e Estatística (IFFHS), bem como o de desportista austríaco do século em 1998. Três anos mais tarde, Matthias Sindelar seria escolhido para, a equipa austríaca do século. Apesar da sua morte, estava lançado os dados para outras figuras míticas, do futebol austríaco, tal como Franz Binder que, devido à Segunda Guerra Mundial, não teria o reconhecimento merecido, pois segundo consta, o avançado terá apontado mais de 1000 golos, com a camisola do Rapid Viena, levando-o ao título em 1941. Dono de estilo apurado e clássico, elegante, inteligente e simples. Um avançado-centro rapidíssimo, de difícil marcação, alto e magro, a exactidão e a leveza com que driblava ou executava os seus passes, levaram o povo, a apelidá-lo de "Der Papierene" ou "Homem de Papel". Para a história, fica Matthias Sindelar, o símbolo da resistência à ideologia nazi. De facto, a importância de Sindelar, transcende os relvados. A sua atitude, de permanecer fiel, aos seus princípios e, a sua resistência ao nazismo e, às tropas de Hitler, fizeram dele um símbolo, não só para o povo austríaco mas, para todo o mundo. O que aconteceu então, à Áustria de Sindelar, durante a Segunda Guerra Mundial? Em 1945, ano do armistício, o campeonato nacional correria de forma perfeitamente normal, porém, com jogadores alemães a actuar no campeonato austríaco e, com jogadores austríacos a actuar no campeonato alemão. Uma interactividade tal que, em 1941, a tradicional equipa do Rapid Viena, disputaria ambos os campeonatos, tendo conquistado os dois, de igual forma. Contudo, Sindelar não viveria o suficiente, para visualizar tal acontecimento. Para ele, naquele derradeiro Janeiro, a guerra estava perdida. A sua Áustria já não era dos austríacos e, a célebre "Wunderteam" fora-se para sempre. "Mozart do Futebol", como os jornalistas o chamavam, ou Motzl, para os companheiros de equipa, Matthias Sindelar permanece como a mais cintilante estrela internacional que, a Segunda Guerra Mundial, algum dia, roubou ao mundo do futebol.
_______________________________________________________________________________________

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Crítica

________________________________________________________________________________________
Neste momento, a selecção nacional de Portugal, dispõe de dois jogadores naturalizados: Deco e Pepe. Fala-se agora, na possibilidade de Liedson, jogador do Sporting Clube de Portugal, a actuar no futebol português, desde a temporada de 2002/2003, vir a vestir a camisola, da selecção das "quinas". A sua qualidade, não é factor de debate, pois, desse assunto não existe qualquer dúvida. A realidade porém, cerca-se sobre, a falta de jogadores portugueses, na selecção de Portugal. Se formos analisar, os escalões inferiores dos clubes nacionais, verifica-se que, na maioria, os seus atletas são de nacionalidade estrangeira. Dessa forma, só poderá existir uma solução: criar ou estabelecer, um limite de jogadores naturalizados, nas respectivas selecções nacionais. Pois, se o futebol mundial, continuar com este ritmo, as diversas selecções de todo o mundo, poderão sofrer, profundas alterações, a nível de nacionalidade, ou seja, poderá acontecer uma perda de identidade, no futebol mundial. No caso de Portugal, o mesmo perderá a identidade "latina". As tradições são para se cumprir e, neste caso, a tradição será certamente, a inclusão de jogadores portugueses, na selecção de Portugal. Ou passa a existir um limite de jogadores naturalizados ou, os jogadores portugueses, arriscam-se no futuro, a serem considerados "estrangeiros" no seu próprio país.
________________________________________________________________________________________

Ranking de Treinadores

________________________________________________________________________________________
Ranking da Semana
________________________________________________________________________________________
Jesualdo Ferreira (Futebol Clube do Porto)

_________________________________________________________________________________________

Domingos Paciência (Académica de Coimbra)

_________________________________________________________________________________________

Lázaro Oliveira (Estrela da Amadora)

_________________________________________________________________________________________