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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Crítica

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Quando termina uma época de futebol, normalmente pensa-se em novos reforços para as equipas. Mas será que valerá a pena investir, em jogadores estrangeiros que, passado seis meses, não correspondem aos valores, pelos quais foram contratados? A meu ver, algo de muito grave se tem passado no futebol nacional. Numa altura em que a "geração de ouro" termina as suas respectivas carreiras desportivas, bem como a geração seguinte, geração essa que engloba jogadores como Simão Sabrosa, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira, Miguel, Marco Caneira, entre outros tantos, o que dizer da nova geração de esperanças. Muitas delas a jogarem em divisões inferiores de Portugal ou mesmo em outros campeonatos. Nas últimas décadas, nomes como Cristiano Ronaldo, Miguel Veloso, João Moutinho, Manuel Fernandes, Hugo Almeida têm surgido no panorama internacional, mas, o que dizer das políticas de formação nos clubes em Portugal? O Sporting tem sido o único clube a formar jovens em Portugal, essa é a mais pura das verdades. Porém, quando se fala em formar jogadores, fala-se de atlétas que possam dar seguimento às gerações transactas, tanto nos respectivos clubes, como na selecção nacional de Portugal. Então a questão é a seguinte. Faltará mais jogadores portugueses, no campeonato português? Sem dúvida. Quando se vê equipas de topo, a entrarem em campo com onze estrangeiros na equipa titular, mais dois ou três sentados no banco, penso que isso diz tudo. Todavia, o que se poderá fazer, para combater tal realidade? Muito simples, tal como se faz em outros campeonatos de renome a nível europeu e mundial, a aposta em jogadores formados nos clubes é essencial para o respeito pelos próprios. É essencial para que o "amor à camisola" não desapareça do panorama futebolístico. Mas haverá porém, jogadores capazes de combater aos milhões de outros? Mais uma vez, sem dúvida nenhuma. A aposta em jogadores portugueses é algo que se tem que, tornar recorrente em todos os clubes de Portugal, pois tal como acontece na actual selecção nacional, a falta de líderes em campo é algo que tem que existir futuramente. Quando a lei Bosman foi aplicada no passado, houve algo que desapareceu por completo de todo o futebol mundial, a formação de jogadores oriundos do próprio país.
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