Tudo o que precisava de saber sobre o mundo do futebol

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Crítica

_______________________________________________________________________________________
Quando as grandes "estrelas" chegam a Portugal, nomeadamente ao futebol português, uma enorme incógnita paira no ar. Será que serão estrelas de verdade? Com o decorrer dos tempos, a realidade revela que, afinal as verdadeiras estrelas são as portuguesas e não, aquelas ditas "vedetas" que, em tempos foram enormes e que, em Portugal são meros "turistas". A temporada de 2008/2009 trouxe alguns nomes conhecidos, do futebol internacional, tais como José António Reyes, Pablo Aimar, David Suazo, Javier Balboa, Fábio Rochemback e Hulk. Contudo, a realidade é bastante diferente, pois, neste momento as grandes figuras do campeonato português são portugueses. Nomes como João Moutinho, Miguel Vítor, Miguel Lopes, Beto, Rúben Amorim, Daniel Carriço, Eduardo, Bruno Gama, entre muitos outros são, de facto, as grandes "estrelas" do nosso campeonato. Um bom jogador não é aquele que no passado, conseguiu conquistar grandes feitos e que, por alinharem num campeonato inferior, começam a atingir o estranho síndroma do "vedetismo". Como se costuma dizer: "grandes conquistas, maiores responsabilidades". Neste caso, os "grandes" nomes do futebol nacional ainda, não deram esperanças, ao investimento praticado pelos clubes. O mais estranho é que, a maior parte dessas ditas "grandes aquisições" nem sequer são titulares absolutos. Com esta triste realidade desportiva e financeira, será que valerá a pena, continuar a investir milhões, em jogadores que no final da temporada, nem um terço das suas capacidades, conseguiram transmitir para dentro de campo? Um mercado futebolísitico só crescerá com o investimento, contudo, para tal o campeonato português precisa de mais jogadores portugueses. O futebol português precisa de mais confiança nos seus jogadores. O futebol português precisa essencialmente de ser jogado em português. A globalização tem que ter limites. Limites esses cada vez mais longínquos da verdadeira realidade desportiva ou, da que deveria de ser.
_______________________________________________________________________________________

Sem comentários: